Na semana do Natal, a 17ª rodada da Euroliga foi antecipada, acontecendo na quarta e quinta-feira (22 e 23/12). Foi a rodada que concluiu o primeiro turno da temporada regular e uma das melhores até aqui, com grandes clássicos e jogos disputados até os segundos finais.

Outro fato marcante desta rodada (porém, negativo) foram os problemas relacionados à COVID-19. Pela primeira vez nesta temporada, uma partida precisou ser adiada: o duelo entre Žalgiris Kaunas (LIT) e Olimpia Milão (ITA) foi suspenso a pedido do time italiano, que está passando por um surto da doença em seu elenco.

O Real Madrid (ESP) não chegou a pedir a suspensão de sua partida contra o CSKA Moscou (RUS), mas entrou em quadra desfalcado de sete jogadores, vários deles titulares, além do treinador Pablo Laso, todos que testaram positivo para o vírus.

Anadolu Efes (TUR) 84 x 83 Estrela Vermelha (SER)

Por Gabriel Girardon
Em Istambul, o atual campeão engatou a terceira vitória seguida ao derrotar o Estrela Vermelha. O primeiro quarto foi de domínio turco. Logo de início, duas bolas triplas, com James Anderson e Tibor Pleiss – Nate Wolters havia respondido com uma. O Efes passou todo o período inicial na frente, chegando a ter 10 pontos de vantagem (23-13), incluindo outros dois arremessos de fora. A distância se manteve até o fim da parcial, com a sexta bola de três dos donos da casa, convertida por Rodrigue Beaubois. Com 31-21 no placar, o Estrela Vermelha iniciou o segundo quarto disposto a mudar o contexto da partida. As bolas do Efes pararam de cair, e os sérvios encostaram. Em mais de quatro minutos com o rival zerado, o time visitante fez 9-0, deixando a diferença em apenas um ponto (31-30). Quando voltou a movimentar o marcador, os mandantes tiveram outra bola tripla, a terceira de Tibor Pleiss. No entanto, com cinco pontos seguidos de Nikola Kalinić, e dois de Wolters mais tarde, o Estrela Vermelha passou à frente pela primeira vez (37-36). Até a ida para o intervalo, o confronto foi equilibrado. De um lado, Wolters e Branko Lazić conduzindo os sérvios, enquanto Pleiss, chegando a 16 pontos, liderava os turcos. Os visitantes terminaram o período vencendo por 46-43. O pivô alemão do Efes seguiu como destaque na retomada da partida, anotando os primeiros cinco pontos do time. Em contrapartida, as bolas de fora do Estrela estavam caindo, e a equipe se mantinha em vantagem, que chegou a ser de seis pontos (56-50). Com quase seis minutos no relógio, Vasilije Micić anotou seus primeiros pontos no jogo, em chute de longe. Pouco depois, Lazić, um dos nomes do time sérvio no duelo, converteu sua terceira bola de fora, colocando nove de frente (62-53), a maior diferença da equipe. Com uma sequência melhor nos minutos seguintes, o Efes encurtou a distância para três (68-65) rumo ao último quarto. A partir dali, Micić foi o dono do jogo. Ainda que o Estrela se mantivesse na frente quase todo o tempo, o craque sérvio, que teve passagem pelo clube de seu país, comandava as ações ofensivas. A dois minutos do fim, o placar mostrava 81-74 para o time visitante. Aproveitando-se do excesso de faltas do adversário, Micić foi algumas vezes à linha de lances livres. Com perfeição, o armador converteu quatro chutes, e uma cesta dentro do garrafão com 38 segundos no relógio, deixando 81-80. Kalinić marcou dois para o Estrela, e Micić respondeu (83-82). A 10 segundos do término, Kalinić sofreu falta, mas acabou sendo o “vilão”. Até então perfeito nos lances livres, o ala errou os dois, e, no último ataque, Micić sofreu falta. Convertendo os dois arremessos, o atual MVP da Euroliga virou o jogo, chegando a 21 pontos, decretando a vitória suada por 84 a 83, que mantém o Efes firme na briga por vaga nos playoffs.

ALBA Berlim (ALE) 92 x 84 Monaco (FRA)

Por Thiéres Rabelo
Em um duelo da parte de baixo da tabela, o campeão alemão ALBA recebeu o Monaco em Berlim e conseguiu acabar com sua incômoda série de derrotas. Quem começou melhor a partida foi o Monaco, abrindo 8 a 0, mas antes mesmo do fim do primeiro quarto, o ALBA já havia conseguido a virada. Os alemães deram seqüência ao seu bom momento durante o segundo quarto e conseguiram se desgarrar um pouco, após um parcial de 7 a 0 que lhes deu seis pontos de frente. Ao fim do primeiro tempo, os Albatrozes já haviam criado uma vantagem de duplos-dígitos (40 a 30). O Monaco voltou para o segundo tempo disposto a dificultar as coisas para os donos da casa e eles até que chegaram perto, cortando o déficit para apenas cinco pontos, mas o ALBA voltou a conseguir um parcial de 7 a 0 e aumentou sua vantagem para 13 pontos (69 a 56) na virada para o último período. Mas o Monaco não se entregou e quase conseguiu uma virada no último quarto. Paris Lee impulsionou os visitantes para um parcial de 9 a 0 e, de repente, o clube francês perdia por apenas uma posse de bola (76 a 74). Foi quando Maodo Lô chamou para si a responsabilidade nos minutos finais e ajudou o ALBA a fechar a partida e garantir a vitória. O garrafão dos alemães foi o grande destaque do time, com o pivô Ben Lammers sendo o cestinha do time, com 18 pontos, e Luke Sikma ficando perto de um triplo-duplo, com oito pontos, oito rebotes e sete assistências. Marcus Eriksson contribuiu com 15 pontos e Lô teve 12. Apesar da derrota, o Monaco teve as duas atuações individuais mais destacadas do jogo, com o armador Mike James sendo o cestinha, com 25 pontos, além de oito assistências, e Donatas Motiejūnas terminando com 23 pontos. O resultado não altera as colocações dos dois times, mas iguala suas campanhas. O ALBA encerra uma série de três derrotas consecutivas, mas permanece no 15º lugar, enquanto o Monaco sofre sua sétima derrota nos últimos oito jogos e fica em 14º. As duas equipes têm agora a mesma campanha (seis vitórias e 11 derrotas) que o 16º colocado, Baskonia. Na primeira rodada do returno, o campeão alemão vai até Milão, na Itália, visitar a Olimpia. É claro que esta partida só irá acontecer caso o time italiano tenha jogadores saudáveis o suficiente para entrar em quadra. Por sua vez, o Monaco volta para casa, onde recebe o Maccabi Tel Aviv, time que vem de sete derrotas consecutivas.

Barcelona (ESP) 111 x 109 UNICS Kazan (RUS)

Por Rafael Bittelbrunn
Já um dos grandes jogos da temporada, o Barcelona conseguiu uma recuperação incrível em casa e derrotou o UNICS Kazan, alcançando sua nona vitória consecutiva. O time catalão tinha os desfalques de Cory Higgins, Nick Calathes e Nigel Hayes-Davis (além da já conhecida ausência de Álex Abrines) e buscava manter a liderança da competição, enquanto a equipe russa estava completa para o confronto. E o jogo começou muito equilibrado, porém com os visitantes sempre mantendo uma pequena vantagem, com o croata Mario Hezonja anotando os primeiros oito pontos da equipe, e John Brown sendo uma força defensiva como sempre. No lado catalão, Nikola Mirotić aparece bem para o time da casa, que termina o primeiro quarto perdendo por um ponto, num jogo de ataques mais abertos (27 a 28). No segundo quarto, o equilíbrio continua e o Barça consegue assumir a liderança em alguns momentos iniciais, quando então a defesa do UNICS aperta mais ainda e começa a forçar turnovers do time da casa, que para de pontuar. Com cerca de sete minutos por jogar, o time espanhol vencia por um ponto, mas sofreu uma corrida de 11 a 0 e viu a vantagem do UNICS subir para dez pontos. O Barcelona anotou apenas mais dois pontos até o intervalo, sofrendo com a forte defesa russa e o grande desempenho de Brown, levando uma desvantagem de nove pontos para o vestiário. Na segunda etapa, o time russo voltou com tudo, sem dar chances ao Barcelona, com Lorenzo Brown e Isaiah Canaan começando a matar bolas longas, e vantagem chegando aos 17 pontos. O time da casa vai se segurando nos lances livres, com altíssimo aproveitamento, mas sente muitas dificuldades ofensivas diante da grande defesa do UNICS, parecendo que o time russo conseguiria chegar a sua quarta vitória seguida. O quarto final seguia da mesma maneira, com controle do time russo, e o Barça fazendo um grande esforço para voltar pro jogo, aparentemente sem sucesso. Com pouco menos de cinco minutos por jogar, a vantagem russa é de 15 pontos, quando então começa uma improvável reação do time da casa, a base de uma defesa muito forte (incluindo pressão no fundo da quadra) e lances livres, basicamente. O jogo ficou eletrizante, com a torcida enlouquecida no Palau Blaugrana, vendo a diferença reduzir a cada ataque, enquanto o time russo ia sentindo o golpe. A cerca de 15 segundos para o final, Mirotić sofre uma falta (controversa) da linha de três pontos, convertendo os três lances livres e empatando a partida, com a última bola, de Lorenzo Brown, não caindo, levando o jogo para a prorrogação. No tempo extra, muito equilíbrio, muitas faltas (56 no jogo todo) e muitos lances livres, com a liderança trocando a todo momento, até que o Barcelona conseguiu abrir três pontos de frente, após erros de lances livres de Canaan, com 14 segundos para o final, sem reação a tempo do time russo. O Barcelona igualou o recorde de lances livres convertidos em um jogo de Euroliga (42), com aproveitamento de 96%, o que foi um dos principais pontos para a vitória. Grande partida de Nikola Mirotić, com 28 pontos (13 de 13 nos lances livres), e Kyle Kuric, com 24 pontos e cinco rebotes, enquanto o time russo teve um Lorenzo Brown inspirado, com 27 pontos, nove assistências e 33 de PIR, bem acompanhado por John Brown, com 21 pontos, cinco rebotes e cinco roubos.

Zenit São Petersburgo (RUS) 73 x 71 Maccabi Tel Aviv (ISR)

Por Gabriel Girardon
Jogando em casa, o Zenit chegou à terceira vitória em sequência ao bater o Maccabi. O time da casa teve total domínio no período inicial de jogo. Com a mão calibrada, especialmente em chutes de fora, os russos foram abrindo vantagem logo de cara. Aproveitando-se de um rival até então tímido no ataque e frágil na defesa, o Zenit chegou a ter 23-6 a seu favor. Com cinco bolas triplas, sendo duas de Andrey Zubkov, a distância ficou em 15 pontos no fim da parcial (25-10). No segundo quarto, o equilíbrio tomou conta do confronto, mas com os mandantes administrando a vantagem obtida no período anterior. As bolas de longe já não caíam tanto do lado do Zenit, enquanto o Maccabi apostava mais em jogadas de segurança dentro do garrafão, mas ainda cometia erros em demasia – foram 12 turnovers no primeiro tempo. Assim, a parcial terminou empatada em 16 pontos, e a diferença de 15 se manteve (41-26). Na volta do intervalo, as equipes iniciaram um tanto sonolentas, com falhas de arremessos e muitos erros coletivos. Tentando diminuir o prejuízo, os visitantes tinham Jalen Reynolds como principal arma. O pivô chegou a ter exatamente metade dos pontos de toda equipe, com 18 de 36. No minuto final, o Maccabi conseguiu baixar de dois dígitos a diferença no placar, e foi para o último quarto perdendo por nove (56-47). Ainda que tendo vantagem menor do que outrora, o Zenit se manteve à frente durante quase todo quarto período. Perto da metade da parcial, a distância estava em cinco pontos (60-55), quando Dmitry Kulagin anotou sete em sequência, recolocando uma dezena de diferença outra vez (67-57). Após pedido de tempo, o time israelense voltou melhor, e com uma corrida de 7-0, ficou apenas três pontos atrás (67-64). O último minuto e meio foi agitado e com emoção. Billy Baron anotou um de dois lances livres, e Scottie Wilbekin converteu bola tripla, deixando o Maccabi um ponto distante (68-67). Alex Poythress acertou dois tiros livres, mas, em sequência, James Nunnaly e Derrick Williams anotaram quatro e viraram o placar (71-70), colocando os visitantes pela primeira e única vez em vantagem. No entanto, a nove segundos do fim, Billy Baron recebeu de fora e, na sua especialidade, recolocou o Zenit à frente (73-71). Na última jogada, Wilbekin foi para dentro, mas seu arremesso para empatar o jogo ficou no aro, decretando o triunfo russo. Os 24 pontos de Reynolds, cestinha da partida, foram insuficientes para evitar a sétima derrota consecutiva da equipe de Israel, que se distancia cada vez mais dos playoffs da Euroliga. Em contrapartida, o time de São Petersburgo segue firme entre os primeiros na classificação.

Bayern de Munique (ALE) 76 x 81 Baskonia (ESP)

Por Thiéres Rabelo
Com grande ajuda da “Lei do Ex”, o Baskonia conseguiu uma grande vitória fora de casa contra o Bayern de Munique. Jogando de portões fechados, o Bayern não conseguiu conter a ex-estrela do time, o armador Wade Baldwin IV, hoje atuando pelo clube basco. Com incríveis 16 pontos (três cestas de três) só no primeiro quarto, o armador americano impulsionou os espanhóis para uma vitória por 25 a 13 no período inicial, vantagem esta que nunca mais seria superada por parte do time alemão. O Bayern até que chegou perto do empate durante o segundo quarto, quando o recém-contratado K.C. Rivers, com cinco pontos seguidos, alavancou o time para um parcial de 7 a 0. Minutos mais tarde, os bávaros chegariam mais perto ainda, cortando a vantagem do Baskonia para apenas três pontos (40 a 37), com o placar final do primeiro tempo dando ao Baskonia uma vantagem de apenas quatro pontos. Zerado no segundo quarto, Baldwin voltou a fazer a diferença na volta para o terceiro quarto. Ele anotou dez pontos no período e ajudou o Baskonia a abrir sua maior vantagem no jogo, com 17 pontos de frente (65 a 48). O Bayern lutou bravamente para tentar encostar novamente no último quarto, mas o time espanhol conseguiu administrar bem a vantagem até o fim da partida. Baldwin conseguiu não apenas sua melhor partida pelo Baskonia, mas também a melhor de sua carreira no quesito pontuação: 30 pontos, além de seis rebotes. Ele teve grande ajuda do pivô Matthew Costello, que registrou 23 pontos e nove rebotes. O Bayern teve cinco atletas anotando pelo menos dez pontos, com Rivers sendo o cestinha, com 16 pontos. Vladimir Lučić registrou um duplo-duplo, com 12 pontos e 14 rebotes. O Baskonia põe fim a uma seqüência de duas derrotas seguidas e, apesar de permanecer na 16ª colocação, tem agora a mesma campanha (seis vitórias e 11 derrotas) que os dois times à sua frente e apenas uma vitória a menos que o time que ocupa hoje o décimo lugar. Já o Bayern continua sua campanha irregular e perde uma colocação, ocupando agora o 13º lugar (sete vitórias e dez derrotas). Na semana que vem, o Baskonia tem um duro confronto contra o rival espanhol Barcelona, em Vitoria-Gasteiz. Já o Bayern abre a segunda metade da temporada indo até Lyon visitar o ASVEL.

Panathinaikos (GRE) 65 x 84 Olympiacos (GRE)

Por Thiéres Rabelo
Os dois gigantes gregos, Panathinaikos e Olympiacos, fizeram o “Dérbi dos Eternos Inimigos” em Atenas e o amplo favorito, o Olympiacos, levou a melhor, devolvendo a derrota que sofreu em casa para o arquirrival há algumas semanas, pelo campeonato grego. Os visitantes fizeram um primeiro tempo quase impecável, com sua forte defesa de sempre, a maestria do armador Kostas Sloúkas e a mão calibrada da equipe da linha de três, especialmente com Tyler Dorsey e Sasha Vezenkov. Os Vermelhos conseguiram terminar o primeiro tempo com uma boa vantagem de 13 pontos (45 a 32). Porém, no terceiro quarto, o Panathinaikos foi no embalo de sua fanática torcida, que esgotou os ingressos para a partida, e conseguiu colocar o Olympiacos contra as cordas. Com uma defesa muito forte e algumas cestas de três cruciais, os Verdes conseguiram um parcial de 14 a 4 e conseguiram terminar o quarto perdendo por apenas três pontos (54 a 51). Mas o ala Shaquielle McKissic, tendo uma partida discreta até então, impulsionou o Olympiacos com 12 pontos só no último quarto e contribuiu para que a vantagem do time de Pireu chegasse a duplos-dígitos ainda na metade do quarto. O Panathinaikos não encontrou meios de reagir, com muitas bolas forçadas, e viu o rival ampliar a vantagem sem maiores problemas na metade final do último quarto, chegando a quase vinte pontos. Dorsey e McKissic terminaram como os cestinhas da partida, com 18 pontos cada. Sloúkas teve 16 pontos e seis assistências, com Vezenkov contribuindo com 14 pontos, cinco rebotes e quatro assistências (estes dois últimos lideraram o time em PIR, com 21). O Panathinaikos teve o pivô Giórgos Papagiánnis como principal destaque, registrando um duplo-duplo, com 14 pontos e 11 rebotes, além de cinco tocos, o que lhe deu 29 de PIR, a maior marca da partida. O cestinha do time, porém, foi o sérvio Nemanja Nedović, que saiu do banco para anotar 17 pontos, além de sete assistências e quatro rebotes. Esta foi a terceira vitória consecutiva do Olympiacos e a sexta nos últimos sete jogos. O clube permanece firme na terceira colocação (12 vitórias e cinco derrotas), colocando pressão na dupla de líderes. O Panathinaikos amarga a terceira derrota consecutiva e venceu apenas dois dos seus últimos 11 jogos. Os Verdes permanecem na vice-lanterna (quatro vitórias e 13 derrotas). Na semana que vem, o Olympiacos tem um duro compromisso em casa contra o CSKA, enquanto o Panathinaikos faz o “tira teima” com o lanterna da competição, Žalgiris, em Atenas.

Real Madrid (ESP) 71 x 65 CSKA Moscou (RUS)

Por Artur José Freitas
Num encontro entre estes dois gigantes do basquetebol europeu, os dois times com mais títulos de Euroliga, quem conseguiu a melhor foram Los Blancos que entraram forte no jogo. O Real Madrid veio para esta partida com oito desfalques causados pela COVID-19: o treinador Pablo Laso, Anthony Randolph, Guerschon Yabusele, Juan Núñez, Vincent Poirier, Fabien Causeur, Thomas Heurtel e Ádám Hanga, lista que contém pelo menos quatro titulares ou jogadores importantes da rotação da equipe. Mesmo assim, o clube espanhol entrou agressivo e atrás da vitória e vencia por dez pontos no final do primeiro período (24 a 14). O CSKA como grande equipa que é, fez os ajustes que devia e conseguiu recuperar de modo a ir para o intervalo a vencer por três. Na segunda parte tivemos um confronto bastante disputado pelas duas equipas, sempre equilibrado, mas o Real quase sempre a controlar. Pelos madrilenos Walter Tavares foi sem dúvidas o MVP do encontro foram 15 pontos (seis em 11 de lançamentos), dez ressaltos (quatro ofensivos), dois roubos de bola e quatro desarmes de lançamento. Nikola Milutinov fez o máximo que podia para evitar a derrota dos russos com os seus 13 pontos e dez ressaltos (cinco ofensivos). Esta foi a terceira vitória seguida do Real Madrid, a nona nos últimos dez jogos e o clube segue firme na vice-liderança da competição (14 vitórias e três derrotas). O CSKA perde uma chance de ouro de entrar de vez no “G4” – o que teria ocorrido se tivesse vencido –, mas, pelo menos, não perdeu sua posição. O gigante russo permanece no sétimo lugar (dez vitórias e sete derrotas), com uma vitória a menos que o atual quarto colocado. Na semana que vem, o Real Madrid abre o returno visitando o Fenerbahçe, em Istambul, enquanto o CSKA vai até Pireu, na Grécia, visitar o Olympiacos, time ainda invicto jogando em casa.

ASVEL (FRA) 84 x 82 Fenerbahçe (TUR)

Por Vinícius Matosinhos
No jogo de encerramento da rodada, o ASVEL (FRA) recebeu em casa os turcos do Fenerbahçe (TUR) e venceu pelo placar apertado de 84 a 82. A emocionante partida teve como protagonista o armador do time francês, Chris Jones, que finalizou o duelo com incríveis 27 pontos e três assistências, somando um índice de rendimento em quadra (PIR) de 30. A equipe francesa começou o confronto mostrando para o que veio ao marcar três cestas consecutivas de três jogadores diferentes, elevando o placar para 13 a 10 nos primeiros minutos. Na metade do período, o pivô Jan Veselý acabou levando uma pancada no rosto e precisou ir para o banco de reservas por conto de um sangramento. Sendo assim, o ASVEL aproveitou o momento para ser mais agressivo dentro do garrafão, deixando o Fener de mãos abanando por três minutos sem conseguir responder no ataque. A equipe visitante só conseguiu respirar graças a uma cesta de três pontos de Marko Gudurić, fazendo a equipe turca liderar por um curto período nos segundos finais. Porém, ao fim do primeiro quarto da partida, o clube francês terminou liderando pelo placar de 21 a 20. O segundo quarto da partida começou com cestas mútuas. Nando De Colo e Achille Polonara voltaram com tudo no ataque e impediram que a diferença aumentasse. Pelo lado dos anfitriões, Chris Jones continuava na liderança das ações ofensivas, ditando a todo momento o ritmo de jogo para sua equipe, e não deixando que o Fenerbahçe encostasse no placar. Ao alcançar o intervalo, a partida se encontrava com o resultado parcial de 43 a 46 a favor do ASVEL. A segunda etapa não iniciou muito positiva para o Fenerbahçe, uma vez que eles desanimaram muito após a saída do armador Nando De Colo da partida por conta de uma lesão no osso da mão esquerda. Em seguida, o pivô Jan  Veselý  também precisou deixar o jogo após uma torsão no tornozelo direito. Sendo assim, o ASVEL conseguiu construir uma vantagem de cinco pontos na metade do terceiro período. Mas nem tudo estava perdido, pois Pierriá Henry queria jogo e ajudou a impedir que o clube francês embalasse, indo para o último quarto com o placar de 64 a 60 para os donos da casa. Se no terceiro quarto houve muita frustração para os turcos, no último período a situação foi diferente, pois eles aumentaram muito o nível defensivo, não dando ao adversário a chance de marcar pontos fáceis. Com isso, o Fenerbahçe aos poucos conseguiu assumir a liderança no placar. Contudo, o ASVEL não desistiu facilmente, e faltando 49 segundos para o fim da partida, o placar se encontrava empatado (81 a 81). Foi então que chegou a vez de Chris Jones chamar a responsabilidade novamente e converter uma incrível cesta de três pontos, que acabou abrindo uma margem suficiente para que não fosse alcançado, garantindo assim a vitória dentro de casa e subindo para a nona posição na tabela de classificação.

Classificação atualizada após a 17ª rodada

By Tabela de Ferro

O único site em língua portuguesa especializado em basquete europeu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *