Na última quinta e sexta-feira (27 e 28/01) foi realizada a 23ª rodada da temporada regular da Euroliga. Após uma rodada completa na semana anterior, a competição voltou a ter uma partida adiada. Nas partidas que foram realizadas, o principal destaque ficou com a sétima vitória seguida do líder, Real Madrid (ESP).
A partida que não aconteceu nesta rodada foi o duelo entre dois times lutando para se aproximar da zona de classificação: Maccabi Tel Aviv (ISR) e Fenerbahçe. A ausência desta partida favoreceu o Bayern de Munique (ALE), que finalmente conseguiu entrar entre os oito primeiros. Leia abaixo sobre este e outros desdobramentos da rodada.
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Zenit São Petersburgo (RUS) 76 x 67 Anadolu Efes (TUR)
Por Gabriel Girardon
No jogo de abertura da 23ª rodada, o Zenit bateu o Efes em São Petersburgo. A primeira metade da partida foi ditada pelo equilíbrio entre os adversários. No período inicial, os russos até tiveram seis pontos à frente (12-6), mas logo os atuais campeões, sem contar com Shane Larkin, foram comandados por Vasilije Micić e Krunoslav Simon, combinando para 11 pontos e virando o placar (15-14). O Zenit voltou a estar em vantagem, em bola tripla de Billy Baron, mas o Efes devolveu na mesma moeda, com Rodrigue Beaubois (18-17). No segundo quarto, os donos da casa passaram a ter um protagonista: Alex Poythress. Até então com apenas dois pontos, o pivô foi perfeito dentro do garrafão, convertendo os quatro arremessos que tentou, chegando a 10 pontos, além de cinco rebotes. Ainda assim, o duelo seguia muito equilibrado. No total, as equipes se alternaram cinco vezes na liderança do placar na parcial, com diferença máxima de quatro pontos. A partida foi para o intervalo com o Zenit em vantagem mínima (37-36). O terceiro quarto foi um verdadeiro desastre para o Efes. Cometendo muitos turnovers no início, a equipe passou praticamente oito minutos de jogo com apenas dois pontos anotados. Enquanto isso, mesmo sem estar no ritmo mais acelerado no ataque, o time mandante anotou 13 pontos, abrindo 12 de distância (50-38), a maior diferença até aquele momento. O Efes conseguiu marcar mais duas cestas, chegando a seis na parcial, mas a vantagem do Zenit seguiu em dois dígitos rumo ao último quarto (52-42). O ataque turco continuava em baixa, enquanto os donos da casa mantinham sua vantagem. Com Poythress chegando a 19 pontos, e uma bola tripla de Dmitry Kulagin, a distância entre as equipes foi a 17 (65-48). Os turcos tentaram diminuir o prejuízo, e conseguiram uma corrida de 11-0, novamente sob o comando de Micic e Simon. Com isso, a diferença encurtou para seis (65-59), mas outro chute de fora de Kulagin, e Poythress alcançando 21 pontos, sua melhor marca na temporada, desafogaram o Zenit. Do outro lado, o craque Vasilije Micić, apesar de 22 pontos, cestinha da partida, cometeu sete turnovers, sendo sua segunda pior marca na atual época. O placar final de 76-67 fez o time de Xavi Pascual chegar ao quarto lugar na Euroliga, com 13-7, ultrapassando o Olympiacos. Já os comandados e Ergin Ataman viram o Bayern de Munique passá-los na tabela, estando agora na nona posição, com 10-11 de recorde.
Olympiacos (GRE) 72 x 76 Estrela Vermelha (SER)
Por Vinícius Matosinhos
Na Grécia, o Olympiacos recebeu em casa os sérvios do Estrela Vermelha e foram derrotados pelo placar de 76 a 72. O protagonista da equipe sérvia foi o ala-armador Ognjen Dobrić, que terminou a partida com 14 pontos, quatro assistências e dois roubos de bola, somando um índice de desempenho em quadra (PIR) de 18. O confronto foi parelho desde os primeiros minutos. O Estrela Vermelha chamou a responsabilidade nos primeiros minutos fora de casa com pontos rápidos de Nate Walters e Dobrić, assumindo a liderança no placar no meio do período. Após a entrada de Nikola Ivanović, Maik Zirbes e Austin Hollins, essa vantagem foi aumentada para 10 pontos. No entanto, com o ala Sasha Vezenkov liderando as ações ofensivas, o Olympiacos encostou no último minuto, terminando o primeiro quarto com o Estrela à frente por apenas um ponto no placar de 21 a 22. O segundo período foi ainda mais equilibrado, pois houveram mudanças de liderança no placar de forma constante ao longo dos minutos. Faltando três minutos para o intervalo, o Estrela conseguiu se afastar de forma mínima e abriu quatro pontos. Contudo, Kostas Sloukas respondeu rapidamente, indo para o vestiário com uma diferença de um ponto novamente (36 a 37). Na volta do descanso, os times não pareciam diferentes na questão mental em comparação com a primeira etapa. Um ponto positivo para o Estrela Vermelha, que soube aproveitar o bom momento para abrir uma vantagem de oito pontos. No entanto, novamente o Olympiacos regressou ao jogo no final do quarto, entrando nos últimos 10 minutos com o placar parelho de 52 a 56. Todo a último período foi incerto, pois foram vistas grandes ações em ambos os lados da quadra. Kostas Sloukas não permitiu que o Estrela arrancasse no placar, mas, no final, os visitantes se saíram melhor, graças a sua já conhecida boa defesa, conseguindo contra-ataques matadores nos últimos instantes, o que não permitiu de forma alguma uma reviravolta por parte do Olympiacos, assegurando a vitória sérvia após três derrotas consecutivas na Euroliga.
Barcelona (ESP) 84 x 71 ASVEL (FRA)
Por Rafael Bittelbrunn
Nesta quinta-feira, o Barcelona voltou a vencer na Euroliga, derrotando dentro de casa a equipe francesa do ASVEL, sem dificuldades. O time espanhol estava empolgado com a vitória no clássico do domingo, pela Liga ACB, diante do Real Madrid, e mostrou isso desde os primeiros minutos de partida. Com Nicolás Laprovittola e Nikola Mirotić em alta rotação, logo o Barcelona abriu nove pontos de frente (13-4), enquanto o time francês tinha muitas dificuldades nos arremessos. A estratégia dos visitantes era explorar o gigante Youssoupha Fall dentro do garrafão, o que acabou funcionando, com a equipe conseguindo equilibrar a partida. Mas a equipe espanhola tem várias alternativas no elenco, e o lituano Rokas Jokubaitis entrou muito bem na partida, ajudando em uma corrida de 9 a 0 e 13 pontos de vantagem. O ASVEL não acertava nada do perímetro, e se mantinha na partida aproveitando os lances livres, já que o Barcelona cometia muitas faltas. O segundo quarto começou ruim para as duas equipes, que não acertavam muita coisa e cometiam diversos turnovers. Com Jokubaitis comandando a equipe espanhola, a vantagem chegou aos 17 pontos, com o time francês anotando apenas dois pontos até a metade do quarto. Aos poucos, o armador Elie Okobo começou a aparecer, anotando as primeiras bolas triplas da equipe, mas o time da casa tem uma defesa forte e um conjunto melhor, mantendo 15 pontos de vantagem no intervalo. Na volta dos vestiários, o time da casa manteve o controle do jogo, com o argentino Laprovittola pegando fogo, anotando 12 pontos no terceiro quarto, enquanto Mirotić anotou mais cinco, com a vantagem chegando aos 23 pontos. No lado francês, apenas Okobo e Fall produzem alguma coisa, com a equipe sendo dominada nos rebotes e não acertando nada do perímetro, tornando mais fácil a vida do Barcelona. No período final, a equipe da casa continuou soberana no jogo, sem ser ameaçada pelo ASVEL, conseguindo abrir 25 pontos de vantagem na metade do período. A partir daí, o time espanhol parou, cometendo turnovers e não anotando mais nenhum ponto até o final da partida (últimos 5:34 min), levando uma corrida de 0 a 12 do time francês, que deram números finais ao jogo, mas deixando uma sensação estranha para a torcida, que viu um final muito ruim do time da casa. Grande partida de Laprovittola, com 20 pontos (4 de 7 da bola tripla), e Mirotić, com 16 pontos, sete rebotes, um roubo, um toco e 20 de PIR, enquanto Youssoupha Fall teve seu melhor jogo pelo ASVEL, com 20 pontos, sete rebotes, um roubo, um toco e 29 de PIR, e Élie Okobo terminando com 17 pontos e oito assistências.
UNICS Kazan (RUS) 75 x 86 CSKA Moscou (RUS)
Por Thiéres Rabelo
Poucas semanas após sofrer uma dura derrota para este mesmo oponente, em Moscou, o CSKA conseguiu dar o troco e derrotou o UNICS, desta vez jogando em Cazã. No primeiro tempo de jogo, os donos da casa dominaram o primeiro quarto, mas viram o CSKA conseguir uma grande arrancada no segundo quarto (um parcial de 10 a 0) e conseguir a liderança, a qual nunca mais perderiam. Apesar de liderar durante todo o restante do jogo, o CSKA não teve facilidade, pois o UNICS perseguiu de perto o rival durante quase todo o tempo. Foi somente no terceiro quarto que os moscovitas conseguiram abrir duplos-dígitos de vantagem, quando abriram dez pontos de frente (50 a 40). Ainda assim, o UNICS conseguiu equilibrar a partida novamente na reta final do terceiro e o início do último quarto. Perto do minuto final, o CSKA liderava por apenas cinco pontos, mas uma seqüência de erros do UNICS possibilitaram ao CSKA de ampliar sua liderança a ponto de torná-la intransponível e garantir a vitória dos visitantes. Alexey Shved foi o cestinha da partida, com 27 pontos e teve ainda as boas ajudas de Nikola Milutinov, com 17 pontos e sete rebotes (28 de PIR), e de Will Clyburn, com 16 pontos. O UNICS teve atuações destacadas de Mario Hezonja e Lorenzo Brown, ambos com 21 pontos. Brown ainda acrescentou nove assistências e Hezonja nove rebotes. O resultado fez o CSKA ultrapassar o rival, subindo agora para o quinto lugar (13 vitórias e oito derrotas), enquanto o UNICS cai para o sétimo lugar (12 vitórias e nove derrotas). O CSKA retorna a Moscou na próxima rodada, onde recebe o Anadolu Efes. O UNICS, por sua vez, viaja até a Alemanha para enfrentar o ALBA Berlim.
Monaco (FRA) 84 x 90 Real Madrid (ESP)
Por Thiéres Rabelo
No jogo mais espetacular da rodada, o líder, Real Madrid, visitou o embalado Monaco e conseguiu uma vitória suada, após duas prorrogações. As duas equipes trouxeram para esta partida boas seqüências de vitórias, com os espanhóis tendo vencido as seis anteriores e os franceses as quatro últimas. Durante o tempo regulamentar, a partida foi equilibrada do início ao fim, com diversas trocas de liderança e vantagens sempre pequenas. Chegando ao último quarto com um ponto de vantagem, o Monaco ficou bem perto da vitória quando conseguiu um parcial de 5 a 0, chegando a uma vantagem de seis pontos (66 a 60), a um minuto e meio do fim do jogo. Mas o Real Madrid chegou ao empate com duas cestas de três decisivas, uma de Guerschon Yabusele e outra de Rudy Fernández, que mandaram o jogo para a primeira prorrogação. Dwayne Bacon teve a última bola do quarto em suas mãos, podendo dar a vitória ao Monaco, mas errou o arremesso de três. Na prorrogação, o Monaco outra vez conseguiu criar uma vantagem de duas posses de bola, quando abriu cinco de frente (75 a 70), com menos de dois minutos para o fim, mas outra vez o Real batalhou até empatar, com cestas de Vincent Poirier e Walter Tavares. Similarmente ao quarto quarto, o Monaco também teve a bola da vitória nas mãos, mas Mike James teve seu arremesso bloqueado por Tavares e outra prorrogação foi necessária. O equilíbrio persistiu no segundo tempo suplementar e, em sua metade, o jogo estava empatado. Mas Gabriel Deck e Jeffery Taylor comandaram um parcial de 5 a 0 para o Real, a menos de dois minutos para o fim. Diferentemente do Monaco, o Real conseguiu manter e solidificar essa sua vantagem até o fim do jogo e saiu com a vitória. Yabusele foi o principal destaque do Real Madrid, com um duplo-duplo de 18 pontos e dez rebotes, que lhe deram 27 de PIR. No quesito pontuação, nenhum outro jogador do Real fez mais do que dez pontos, mas várias foram as atuações sólidas. Poirier também teve um duplo-duplo, com dez pontos e 14 rebotes, Thomas Heurtel passou perto de um, com dez pontos e nove assistências, e Fernández terminou com sete rebotes e cinco assistências. O Monaco foi liderado na pontuação por Bacon e Alpha Diallo, ambos com 19 pontos. Danilo Andjušić teve 14 pontos, Donatas Motiejūnas registrou um duplo-duplo, com dez pontos e 11 rebotes e James ficou com 11 pontos e sete assistências. No caso de James, chamou mais a atenção o péssimo aproveitamento nos arremessos de quadra diante da forte marcação madrilenha: 3 de 19 (15,7%). Com esta sétima vitória seguida, o Real permanece líder isolado da competição (18 vitórias e três derrotas). O Monaco cai uma colocação, agora em décimo (dez vitórias e 12 derrotas), por causa da vitória do Bayern de Munique. Na rodada que vem, o Real recebe o Olympiacos em Madri e o Monaco vai até a Grécia visitar o Panathinaikos.
Panathinaikos (GRE) 75 x 63 Baskonia (ESP)
Por Thiéres Rabelo
Em um duelo da parte de baixo da tabela, o penúltimo colocado da Euroliga, o Panathinaikos, finalmente voltou a vencer, encerrando sua incômoda série de cinco derrotas seguidas ao derrotar o Baskonia, em Atenas. Na verdade, o time grego não simplesmente venceu, como também fez uma de suas melhores partidas na temporada e atropelou o time espanhol de maneira impiedosa. Curiosamente, a equipe ainda jogou sem dois titulares, com o ala-armador Daryl Macon e o pivô Giórgos Papagiánnis se recuperando de lesões. Para se ter uma idéia, a defesa dos Verdes limitou os bascos a somente 32 pontos totais durante os três primeiros quartos. Logo no primeiro quarto, já se via que o ataque dos espanhóis parecia não ter aterrizado na Grécia, com o Panathinaikos abrindo o jogo com um incrível 22 a 6. No segundo quarto, sem reduzir a intensidade defensiva, os donos da casa conseguiram fazer com que o Baskonia fosse para o intervalo com apenas 20 pontos totais e ampliaram ainda mais sua vantagem, que chegou perto de vinte pontos. A história não mudou muito no terceiro período, já que o Panathinaikos continuou dominando sem maiores problemas, ajudando a equipe da casa a chegar, no início do último quarto, a uma vantagem de 27 pontos. O técnico do time grego, Dimítris Príftis, pôde colocar em quadra jogadores que raramente têm minutos no time. Tirando proveito disso, o Baskonia conseguiu reduzir para menos da metade o seu déficit, mas não o suficiente para apresentar uma ameaça à vitória dos anfitriões. Nemanja Nedović foi o cestinha do Panathinaikos, anotando 16 pontos, mas os dois principais destaques do time grego foi sua dupla de garrafão. Okaro White (12 pontos e quatro rebotes) e Jeremy Evans (14 pontos e três rebotes) lideraram o time em PIR, com 17 e 18, respectivamente. O principal destaque do Baskonia foi o armador Wade Baldwin IV, com 16 pontos e oito assistências, que lhe renderam 24 de PIR. A vitória não muda em nada a situação do Panathinaikos, que permanece no penúltimo lugar (cinco vitórias e 15 derrotas). Com a terceira derrota consecutiva, o Baskonia também permanece estacionado, na 15ª colocação (sete vitórias e 14 derrotas). Na próxima rodada, o Panathinaikos recebe a visita do Monaco, enquanto o Baskonia volta para casa e recebe o Zenit São Petersburgo.
Olimpia Milão (ITA) 65 x 58 Žalgiris Kaunas (LIT)
Por Rafael Bittelbrunn
Nesta sexta-feira, a Olimpia Milão conseguiu sua quarta vitória seguida ao bater o lanterna Žalgiris Kaunas, na Itália. O time lituano permanece com a pior campanha da competição, chegando a seis derrotas consecutivas, além de ser o pior ataque da Euroliga. E como aconteceu em outras partidas, o Žalgiris começou bem, com bons ataques e boas defesas, conseguindo uma arrancada de 0 a 7. Mas logo o time da casa equilibrou as ações, com bolas triplas de Malcolm Delaney e Troy Daniels, que acertou três em seguida, colocando o time da casa com pequena vantagem, logo igualada pelos visitantes (20-20). A partir do segundo quarto, o jogo caiu bastante de qualidade ofensiva, especialmente do lado lituano, sentindo a melhor defesa da Olimpia, com más decisões no ataque, e a equipe levando quase quatro minutos para anotar os primeiros pontos no período. Com isso, a Olimpia conseguiu abrir 11 pontos no final do segundo período, após bola tripla de Nicolò Melli, e o time lituano ficou limitado a míseros dez pontos na parcial. Na volta do intervalo, o jogo seguiu muito fraco ofensivamente, com as duas equipes chegando a ficar três minutos sem anotar nenhum ponto, com as defesas sendo mais eficientes que os ataques, mas com a Olimpia tendo um pequeno domínio do jogo. Com boa participação de Devon Hall e Sergio Rodríguez no período, a vantagem italiana chegou aos 14 pontos, a maior da partida, apesar das duas equipes não terem bons aproveitamentos de quadra. Na entrada do período final, o placar era baixo (54-45) e havia a expectativa de uma melhora ofensiva das duas equipes, porém não foi o que ocorreu. Muito pelo contrário. O time da Olimpia, que tinha cometido apenas quatro turnovers até aquele momento, teve seis no último quarto, permitindo que o Žalgiris diminuísse a diferença para sete pontos com pouco mais de dois minutos por jogar. Mas ficou por aí. A melhor qualidade do time italiano, que não fez uma boa partida, permitiu mais uma vitória na competição. Esta foi a décima partida que o Žalgiris ficou abaixo dos 70 pontos, sendo a terceira que não conseguiu anotar nem 60 pontos, sendo o grande drama da equipe a dificuldade de pontuar e a falta de ataques mais organizados. Já os 65 pontos da Olimpia, foram o mais baixo em uma vitória da equipe em quase dez anos, quando anotou 63 pontos contra o UNICS Kazan em fevereiro de 2012. Tudo isso reforçando o quanto o lado ofensivo deixou a desejar na partida, incluindo os vencedores. Sem muitos destaques, Troy Daniels e Devon Hall anotaram 12 pontos cada, enquanto Kyle Hines teve seu melhor PIR da temporada (22), ao anotar seis pontos, seis rebotes, quatro assistências, dois roubos e um toco. No lado lituano, Marek Blaževič e Lukas Lekavičius tiveram 13 pontos cada um.
Bayern de Munique (ALE) 62 x 56 ALBA Berlim (ALE)
Por Gabriel Girardon
Em Munique, Bayern e ALBA fizeram o clássico alemão, em uma das partidas que encerrou a rodada. O início do duelo foi de forte marcação dos dois lados, e o placar ficou zerado por praticamente dois minutos. Assim que o marcador foi movimentado, o ALBA manteve-se em vantagem até metade do período. Com duas bolas triplas de Corey Walden, o Bayern passou à frente pela primeira vez (10-8). O equilíbrio seguiu até o fim da parcial, terminando empatada em 16 pontos. O segundo quarto iniciou com chute de fora de Tamir Blatt, mas Vladimir Lucić anotou cinco na sequência, recolocando o Bayern na dianteira do placar (21-19). Com pontuação mais baixa dos dois lados, além de muitos turnovers – 19 no total –, os donos da casa se mantiveram liderando o marcador até a ida para o intervalo, vencendo por dois pontos (26-24). Na retomada do clássico, o ALBA virou no primeiro minuto, e aumentou, liderado por Maodo Lô e Ben Lammers. Apesar do pedido de tempo do técnico Andrea Trinchieri, os visitantes anotaram mais três, em chute de fora de Jaleen Smith, abrindo 11 pontos de distância (27-38). Contando a parte final do segundo quarto, a sequência era de 17-1 a favor do time de Berlim. Até mais da metade do período, os bávaros só haviam pontuado em lances livres, quando a diferença esteve em 12 (41-29). Ao menos, quando voltou a marcar em cestas de quadra, o Bayern teve corrida de 7-1, diminuindo o prejuízo para seis (42-36). Aproveitando o bom momento, a equipe mandante anotou mais cinco, sofrendo dois, e chegando ao último quarto três pontos atrás (44-41). No começo dos 10 minutos finais, o Bayern passou à frente outra vez, e ainda abriu três de vantagem (47-44). Após mais de quatro minutos zerado no período, o ALBA voltou a marcar, e virou logo em seguida (48-47). Depois de tempo solicitado, o time de Munique anotou quatro pontos, para não mais ser ultrapassado (51-48). O ALBA chegou a encurtar a distância para apenas um (53-52), mas Zan Mark Sisko, com dois, e Lucić, com três pontos e a falta, decretaram a vitória. O ala sérvio, inclusive, foi o único jogador do Bayern com dois dígitos de pontuação, sendo o cestinha da partida com 19 pontos. O triunfo por 62-56 deixou o clube bávaro em oitavo lugar, com 11-11. Já o time da capital alemã é 16º, com 6-15.