Participações em Mundiais: esta será a nona participação da França em Mundiais, sendo a quinta consecutiva.
Melhor(es) Resultado(s): duas medalhas de bronze, em 2014 e 2019.

Após ficar fora de nove edições de Mundiais em dez disputadas (entre 1967 e 2002), e de dez edições de Jogos Olímpicos em doze disputados (entre 1964 e 2008), a França definitivamente voltou à elite do basquete mundial a partir dos anos 2010. Os “Azuis” conquistaram o título inédito do Eurobasket em 2013, além de dois vices (2011, 2022), o vice-olímpico em 2020, e dois bronzes nos dois últimos Mundiais disputados (2014 e 2019). E para buscar a conquista inédita desta última competição, o técnico Vincent Collet (no comando desde 2009) optou por um elenco mais experiente, abrindo mão do jovem Victor Wembanyama, a sensação francesa que fará sua estreia na NBA nesta temporada.

A começar pelo retorno de Nando de Colo (36 anos) e do capitão Nicolas Batum (34 anos), ausentes do vice-campeonato do EuroBasket em 2022 e que, apesar da idade, continuam sendo peças fundamentais para a seleção nacional. Não à toa, os outros três armadores da equipe estão na casa dos 25 anos, balanceando fôlego e talento na armação das jogadas. Desses, Sylvain Francisco fará sua estreia em uma grande competição pela França, tendo jogado apenas Qualificatórios, após duas grandes temporadas (Manresa/ESP e Peristéri/GRE).

As duas principais armas ofensivas continuam sendo Evan Fournier, cestinha da equipe no último EuroBasket, porém pouco aproveitado no Knicks na última temporada, e Guerschon Yabusele, forte dentro e fora do garrafão e campeão da Euroliga com o Real Madrid.

Além disso, a França possui três grandes protetores do garrafão e pivôs de ofício: os gigantes Rudy Gobert e Moustapha Fall (este fazendo sua estreia em Copa do Mundo), reconhecidos por suas capacidades defensivas, e Mathias Lessort, vindo de uma grande temporada no Partizan, de volta ao selecionado após a Copa do Mundo de 2019, e com maior repertório ofensivo. Aliás, Lessort foi confirmado na equipe apenas nos momentos finais da preparação, com o aval médico inclusive do seu novo time, o Panathinaikos, para jogar a Copa do Mundo, mesmo sem disputar nenhum dos amistosos, mostrando o quanto o técnico Collet conta com o jogador.

A França está no difícil Grupo H, junto com Canadá, Letônia e Líbano, com alta probabilidade de enfrentar Espanha e Brasil na segunda fase. A equipe pode ser apontada como uma das favoritas ao título, assim como ocorreu nas últimas competições que disputou, com o técnico Collet apostando na experiência do grupo para a conquista inédita. Os franceses realizaram sete amistosos, com seis vitórias (Tunísia, Montenegro, Venezuela, Lituânia (2x), Japão) e apenas uma derrota (Austrália), na última apresentação antes da estreia na Copa.

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