Participações em Mundiais: esta será a 10ª participação da Itália em Mundiais, a segunda consecutiva.
Melhor(es) Resultado(s): dois quartos lugares, nas edições de 1970 e de 1978.
Antes do EuroBasket do ano passado, a grande incógnita em relação à Itália dizia respeito à troca de treinador às vésperas do Europeu. Em junho do ano passado, Meo Sacchetti foi demitido, dando lugar ao caricato Gianmarco Pozzecco. Sob o comando do friulano, a Nazionale teve uma campanha irregular na fase de grupos, mas protagonizou a grande zebra do EuroBasket ao bater a Sérvia de Nikola Jokić nas oitavas, antes de cair para a poderosa França nas quartas. Após o Europeu, Pozzecco também conduziu a seleção na reta final das eliminatórias para a Copa e assegurou a classificação com três vitórias em quatro jogos, incluindo uma sobre a campeã européia, a Espanha.
Na convocação para este Mundial, Pozzecco optou por dar preferência a jogadores com experiência. Era esperado que Danilo Gallinari fizesse seu tão esperado retorno ao time, mas ele não reuniu condições de fazer parte do grupo e não apareceu na pré-convocação de julho. Desta forma, a base da equipe é composta em sua metade por jogadores da Olimpia Milão e da Virtus Bolonha, que disputam a Euroliga. A dupla de armadores é composta por Marco Spissu e Stefano Tonut, que se destacaram na EuroCup em temporadas recentes com a camisa da Reyer Veneza. Mas a grande força da equipe está em seu frontcourt, onde conta com o trio Simone Fontecchio, Achille Polonara e o veterano Nicolò Melli. Fontecchio fez um excelente EuroBasket, terminando como o cestinha da equipe, com médias de 19,3 pontos por jogo. Ele também chega após sua primeira temporada na NBA, tendo disputado 52 jogos com a camisa do Utah Jazz.
Para além desse forte quinteto titular, a equipe tem como destaques o experiente ala Gigi Datome, capitão da equipe, que irá se aposentar após a competição, e o ala-pivô Giampaolo Ricci, outra peça importante da Olimpia. O grande ponto fraco do time está justamente na pouca experiência dos armadores em seu quinteto reserva. O armador Alessandro Pajola, de apenas 23 anos, é uma das jóias da nova geração do basquete italiano, mas ainda não foi alçado a uma posição de titularidade com a Virtus. Sempre que teve minutagem com Pozzecco, ele correspondeu bem, sendo o segundo melhor assistente do time no EuroBasket. Mas falta-lhe um pouco mais de agressividade ofensivamente, se comparado a Spissu e Tonut.
A Itália está no grupo A da competição e pode ser considerada, em teoria, a favorita para terminar em primeiro lugar. A equipe de Pozzecco terá pela frente a dona da casa Filipinas, a República Dominicana e Angola. Os azzurri chegam com moral para o Mundial, após terem vencido todos os sete amistosos preparativos que realizaram em agosto, incluindo adversários de peso como Sérvia, Grécia e Brasil.