Nesta semana que passou, a EuroCup, segunda competição de clubes mais importante do basquete europeu masculino, deu início à sua fase de quartas-de-final. As quatro séries acontecem em séries melhor de três jogos e duas delas já conheceram seu time vencedor nesta primeira semana. As duas outras terminaram empatadas e, portanto, precisarão de um jogo 3 para serem decididas nesta próxima semana. Ambos esses jogos acontecerão na próxima quarta-feira (31). Confira conosco o que de principal aconteceu em cada uma das séries quartas-de-final, nesta primeira semana de disputa.

QF A – Monaco (FRA) x Budućnost (MNE)

Jogo 1: Monaco 76 x 77 Budućnost
No primeiro encontro entre as equipes na história, o Budućnost visitou o Monaco e saiu com surpreendente vitória, por 76 a 77. O jogo começou nervoso, com desperdícios de bola da equipe da casa e baixo aproveitamento de arremessos do Budućnost, que insistia nas bolas do perímetro (foram 1 de 6 no período). Aos poucos, o Monaco foi controlando o jogo, melhorando a defesa, chegando a forçar oito turnovers dos visitantes. O primeiro quarto terminou com vantagem de 22 a 13 para os donos da casa, com a curiosidade que o Budućnost não deu nenhuma assistência. O segundo quarto começou com uma boa defesa do Monaco e os ataques com muitas dificuldades. Porém, a equipe de Montenegro mudou a estratégia, parou de chutar de longa distância e começou a jogar mais internamente, com melhor aproveitamento. Além disso, também melhorou a sua defesa e dominava os rebotes (19 a 13 ao final do primeiro tempo). O pivô Willie Reed era a principal peça do Budućnost, terminando a primeira etapa com 12 pontos e cinco rebotes. O aproveitamento do Monaco caiu bastante, com Dee Bost, especialmente, em noite pouco inspirada. Assim, as equipes vão para o vestiário separadas por apenas um ponto. No terceiro quarto, o jogo cai tecnicamente, mas continua equilibrado. As defesas superam os ataques, com as duas equipes muito mal nos três pontos. O Budućnost ainda comete muitas faltas, mas continua dominando os rebotes. As trocas de liderança são constantes, e o período termina com a liderança do time da casa, após cesta de três pontos de Rob Gray. No quarto decisivo, Gray continua bem, mas Reed e Justin Cobbs mantém a equipe visitante na disputa. Faltando dois minutos, o Monaco consegue abrir seis pontos, que logo é reduzido para apenas um. A dupla do Budućnost é responsável pelos últimos dez pontos da equipe, incluindo a bola do jogo feita por Cobbs, faltando cerca de dois segundos. Mathias Lessort ainda teve a chance da vitória, mas não converteu. Grande destaque para Reed, com 24 pontos, 13 rebotes e duas assistências, e Cobbs, com 21 pontos, dois rebotes, três assistências e um roubo de bola.

Jogo 2: Budućnost 64 x 74 Monaco
No segundo encontro, realizado em Liubliana, Eslovênia, em função de restrições francesas sobre a COVID-19, o Monaco bateu o Budućnost por 74 a 64, e deixou a série empatada. A equipe francesa começou mais agressiva no ataque, batendo para cima da defesa montenegrina e cavando mais faltas. A defesa era mais forte, e a equipe saía em velocidade na transição. Pelo Budućnost, novamente Willie Reed tentava se impor no garrafão, enquanto Justin Cobbs era bem marcado pelo jovem Rudy Demahis, surpresa na equipe titular. Logo o Monaco abriu oito pontos, mas o Budućnost também passou a ser mais agressivo, sofrendo faltas e empatando a partida. As equipes tentavam pouco do perímetro e tinham baixo aproveitamento de dois pontos, com o quarto terminando 18 a 21 para os visitantes. O segundo quarto começa com Rob Gray bem do banco francês, mas com os montenegrinos explorando bem as trocas de marcação e vantagem física. O Budućnost conseguiu tirar a velocidade do Monaco, mas o jogo fica “feio” ofensivamente. O armador Dee Bost, em outra partida apagada, comete a terceira falta na metade do quarto. As equipes trocam de liderança algumas vezes, com o Monaco tendo dificuldades defensivas e o Budućnost cometendo erros. Gray e Cobbs lideram suas equipes, que vão para o vestiário com o placar baixo, 31 a 37 para o Monaco, que melhora seu aproveitamento de dois pontos. No terceiro quarto, a equipe francesa logo conseguiu abrir dez pontos, com Gray, Mathias Lessort e Marcos Knight dominando as ações. O time dominava os rebotes, mas continuava com desperdícios de bola. O Budućnost reagiu num 8 a 0 e baixou a diferença para dois pontos, mas novamente o Monaco abriu vantagem, indo para o quarto final com cinco de vantagem. No último período, Gray continua incendiário, a defesa mostra muita força, e a equipe abre 13 de frente. As equipes cometem muitas faltas e vários jogadores chegam na metade do quarto “pendurados”. Mas a equipe francesa segue controlando a partida, não dando chances ao Budućnost e saindo com a vitória. Partida muito boa do pivô Lessort, com 19 pontos, nove rebotes, duas assistências, um roubo de bola e um toco, e Gray, com 20 pontos, quatro rebotes, uma assistência e um roubo de bola.

Os dois times se encontram novamente na próxima quarta-feira, no Principado de Mônaco, com a bola subindo às 14h (horário de Brasília). O vencedor desse jogo avança para a Semifinal A, onde enfrentará o Gran Canaria, também em uma série melhor de três.

QF B – Metropolitans 92 (FRA) x Gran Canaria (ESP)

Jogo 1: Metropolitans 74 x 84 Gran Canaria
No primeiro confronto da série, realizado nesta terça-feira, o Gran Canaria foi até a França e derrotou o Metropolitans 92 por 74 a 84, alcançando a quarta vitória seguida. Com um início de jogo equilibrado, os ataques eram superados pelas defesas. O Metropolitans tinha um bom aproveitamento de quadra, porém um baixo volume de jogo, tentando apenas dez arremessos no primeiro quarto inteiro. Muito disso se deve aos sete turnovers da equipe, um problema muito presente nos últimos jogos. Já o Gran Canaria tinha um aproveitamento pior, mas com maior número de arremessos e cuidando melhor da bola. Após cesta do perímetro no estouro do cronômetro de David Michineau, a diferença fica em um ponto para os visitantes. No segundo quarto, o banco da equipe espanhola, fundamental na partida, começa a fazer a diferença. O lituano Tomas Dimša, o estadunidense Matthew Costello e o espanhol Javier Beirán trazem uma ótima movimentação de bola, envolvendo a defesa francesa. A equipe consegue abrir 11 pontos de vantagem, com apenas Vitalis Chikoko contribuindo mais pelo lado francês (finalizou o primeiro tempo com 12 pontos). Além do banco espanhol, o armador Sean Kilpatrick também está bem na partida, finalizando a primeira etapa com dez pontos. O Gran Canaria vai para o intervalo vencendo por 43 a 37 e jogando melhor. No terceiro quarto, o Metropolitans tenta se impor no jogo, com bom aproveitamento da bola de três, mas o time espanhol controla bem a partida, com outro reserva, o polonês Aleksander Balcerowski, contribuindo de forma importante. A equipe chega a abrir 13 pontos de frente, fechando o período em 64 a 74, com a equipe da casa chegando em 17 turnovers no jogo. No período final, o Metropolitans começa com outra energia, conseguindo baixar a diferença para três pontos. E, apesar de apenas um desperdício no quarto, a equipe continua com baixo aproveitamento nos lances livres, além de tomar decisões equivocadas no ataque. Assim, o Gran Canaria abre novamente dez pontos e controla a partida até o final. Seis jogadores do time espanhol terminaram com duplos dígitos na pontuação, sendo quatro vindos do banco. Aliás, o banco espanhol contribuiu com 48 pontos, contra 36 dos titulares. Destaque individual para Kilpatrick, com 17 pontos, duas assistências e dois roubos de bola, e Beirán, com 15 pontos, cinco rebotes e três assistências.

Jogo 2: Gran Canaria 66 x 64 Metropolitans
Na segunda partida da série, o Gran Canaria recebeu o Metropolitans e venceu a quinta seguida, por 66 a 64, e se classificando para a semifinal pela terceira vez na história. O início de jogo foi mais aberto, com as defesas dando mais espaços. O pivô Vitalis Chikoko era bem acionado na equipe francesa, e a equipe tinha bom aproveitamento de dois pontos. Os visitantes fizeram 10 a 17, mas o aproveitamento caiu, e a primeira etapa terminou 15 a 21 para o Metropolitans. No segundo quarto, o Gran Canaria comete turnovers, a defesa francesa é forte, mas as equipes continuam com muitas dificuldades ofensivas. O armador AJ Slaughter volta na metade do quarto, e coloca fogo no jogo, marcando dez pontos em sequência e dando a liderança momentânea ao time espanhol. As equipes vão para o intervalo com o placar baixo, e vitória dos visitantes por 31 a 34. No terceiro quarto, as defesas continuam prevalecendo sobre os ataques. O time da casa passa a movimentar melhor a bola, e o time francês volta a cometer erros (grande problema da equipe nos últimos jogos), dando uma pequena vantagem aos primeiros. O cestinha Slaughter comete a terceira falta na metade do quarto, mas o banco espanhol volta a aparecer, deixando a equipe com seis de vantagem ao final do período. No quarto final, o time da casa logo consegue abrir sete pontos (maior vantagem na partida), mas o Metropolitans consegue reduzir para três, após as equipes ficarem mais de dois minutos sem pontuarem. Faltando pouco menos de dois minutos, a vantagem da equipe espanhola é de sete pontos. Mas Archie Goodwin e Anthony Brown conseguem reduzir para apenas dois pontos, em ataques rápidos. Na sequência, Slaughter mata uma bola de dois pontos decisiva, faltando 35 segundos e dando quatro de vantagem. Brown ainda acertou uma bola rápida próximo da cesta, mas não foi o suficiente para a vitória, encerrando a participação da equipe francesa. Destaque individual do Gran Canaria para Slaughter, com 16 pontos e quatro assistências, e Matthew Costello, com nove pontos, seis rebotes, uma assistência, dois roubos de bola e dois tocos.

QF C – Virtus Bolonha (ITA) x Joventut Badalona (ESP)

Jogo 1: Virtus Bolonha 90 x 85 Joventut Badalona
No primeiro jogo do grande confronto da fase, a Virtus recebeu o Joventut Badalona e manteve sua incrível série invicta de 17 partidas, vencendo por 90 a 85. O jogo foi muito equilibrado, como esperado, com a equipe italiana conseguindo a vitória apenas nos minutos finais. O começo foi com muita intensidade defensiva de ambas as equipes, com dois dos melhores ataques da competição tendo dificuldades. O time de Badalona buscava mais a bola de três pontos, com baixo aproveitamento, enquanto a equipe italiana tentava mais o jogo interno. Os espanhóis venciam a batalha dos rebotes, porém cometiam mais faltas, dando 14 oportunidades de lances livres ao time da casa (converteram dez). Apesar do maior número de roubos de bola e menos desperdícios da Virtus, a equipe tinha um volume de arremessos de quadra bem menor, com o quarto terminando 20 a 22 para os visitantes. No segundo quarto, o cenário não mudou muito, com o Joventut dominando os rebotes, porém cometendo muitas faltas. O aproveitamento de três pontos da Virtus seguia péssimo (1 de 9), mas a equipe seguia no jogo graças aos lances livres (12 de 15 no quarto), bem aproveitados por Marco Belinelli, que marcou todos os seus 11 pontos na primeira etapa dessa forma. A bola do perímetro da equipe espanhola melhorou, com Xabi López-Arostegui acertando as três tentativas, e os visitantes vão para o vestiário com três pontos de vantagem, após terem aberto oito de diferença. Na volta do intervalo, Belinelli já acerta duas bolas de três seguidas, colocando os italianos em vantagem, mas logo o Joventut retoma a liderança. A Virtus começa a controlar o jogo, com Miloš Teodosić e Alessandro Pajola com boas assistências e roubos de bolas. O equilíbrio segue, com nenhuma das equipes conseguindo se distanciar no placar, e partida empatada no início do quarto final. Na última etapa, López-Arostegui e Teodosić trocavam cestas, até que Giampaolo Ricci acerta sua primeira bola de três na partida e coloca a Virtus em vantagem, faltando pouco mais de seis minutos. A partir daí, o Joventut comete uma sequência de quatro turnovers, bem aproveitados pela equipe da casa, que abre sete de vantagem e não deixa mais a vitória escapar. Apesar do Joventut terminar com 39 rebotes (sendo dez ofensivos), a equipe teve 16 turnovers (contra dez da Virtus) e 31 faltas (contra 22 da Virtus), impactando bastante o destino do jogo. Grande destaque individual para Belinelli, com 24 pontos (14 de lances livres), e Teodosić, com 11 pontos, cinco rebotes e dez assistências.

Jogo 2: Joventut Badalona 78 x 84 Virtus Bolonha
Na segunda partida entre as equipes, realizada em Badalona, a Virtus venceu o Joventut por 84 a 78 e conseguiu a classificação para a primeira semifinal na história. Foi a 18ª vitória da equipe italiana em 18 jogos na competição. Com um início de jogo equilibrado, o Joventut mostrava mais nervosismo, cometendo muitos erros. Já a equipe italiana era bem agressiva na defesa, porém cometia muitas faltas, dando oito oportunidades de lances livres aos espanhóis (converteram seis). Logo a Virtus começou a encaixar seu melhor basquete, liderada por Miloš Teodosić, enquanto o Joventut dominava os rebotes, mas não acertava nada do perímetro. Com isso, o primeiro quarto foi fraco ofensivamente, com os visitantes vencendo por 14 a 19. No segundo quarto, a equipe italiana controlava o jogo, chegando a abrir 14 pontos. O Joventut cuidava melhor da bola e apertava na defesa, mas tinha um aproveitamento péssimo dos três pontos. Para piorar, na metade do quarto Xabi López-Arostegui tem uma torção no tornozelo e deixa a partida. Com Teodosić no banco, a equipe da casa aproveita e tira sete pontos, parecendo que conseguiria encostar novamente. Mas então o armador sérvio voltou pra partida e a vantagem chegou a 15 pontos, sem dificuldades, fechando o primeiro tempo em 31 a 43. Além do armador, grande destaque para Kyle Weems, com 12 pontos, e Stefan Marković, já com cinco assistências. O terceiro quarto começou com Teodosić dando as cartas, pontuando e fazendo a equipe jogar. A Virtus rodava muito bem a bola no ataque, e o Joventut simplesmente não conseguia achar a equipe italiana. Além disso, a defesa da equipe visitante era muito forte, fazendo o time espanhol cometer erros e forçar arremessos. O jogo estava tranquilo, e a equipe italiana abriu 23 pontos de vantagem na metade do quarto, sem fazer força. E então, após pedido de tempo do técnico Carles Durán, o Joventut começa uma reação incrível. Com seis bolas de três pontos, sendo 4 de 4 do armador Ferrán Bassas, a equipe espanhola consegue uma sequência de 22 a 9 e vai para o último quarto perdendo por “apenas” dez pontos. E o último quarto é sensacional! O time espanhol continua embalado, com muita confiança no ataque, especialmente Bassas. A Virtus não parece acreditar muito, mas a diferença vai sendo reduzida, até que o Joventut assume a liderança, faltando pouco menos de quatro minutos. A partir daí, as equipes ficam trocando cestas, até os 30 segundos finais, com a Virtus vencendo por três pontos. Com a bola na mão de Teodosić, ele prepara a própria jogada e mata uma bola do perímetro, praticamente encerrando a partida e garantindo a classificação. O armador sérvio terminou com 17 pontos, dois rebotes, seis assistências e um roubo de bola, enquanto Vince Hunter e Kyle Weems terminaram com 18 pontos cada.

QF D – UNICS Kazan (RUS) x Lokomotiv Kuban (RUS)

Jogo 1: UNICS Kazan 94 x 88 Lokomotiv Kuban
No primeiro jogo da “série russa”, realizado em Kazan, nesta segunda-feira, o UNICS bateu o Lokomotiv Kuban por 94 a 88, com uma sólida defesa e 19 bolas de três pontos (recorde da EuroCup para qualquer fase além da Temporada Regular), em aproveitamento de 51%. Mas a partida começou mais favorável ao Lokomotiv, que dava mais velocidade e explorava o jogo interno. O time da casa tentava mais de longa distância, porém com aproveitamento baixo no quarto (apenas 4 de 12), e cometia mais erros. A defesa do UNICS, uma das melhores da competição, tinha dificuldades para conter Nigel Williams-Goss, que terminou o quarto com nove pontos, e segurar o ritmo de Mantas Kalnietis. Com a entrada do veterano Jamar Smith, a equipe da casa melhorou um pouco o ataque, mas ainda assim terminou o quarto perdendo por 18 a 25. Logo no início do segundo quarto, o Lokomotiv conseguiu abrir 11 pontos, porém a partir daí, viria a reação do UNICS. Com a defesa forte, forçando sete turnovers dos visitantes, e acertando 8 de 11 dos três pontos, a equipe de Kazan assume a dianteira da partida, para não largar mais. Enquanto do lado do Lokomotiv apenas Williams-Goss se destacava (acabou o primeiro tempo com 17 pontos), no lado do UNICS cinco jogadores já tinham pelo menos oito pontos. Assim, o time da casa foi para o vestiário vencendo por 51 a 42. No terceiro quarto, o ataque do UNICS volta a ter dificuldades, conseguindo o primeiro arremesso de quadra com mais de cinco minutos jogados. O aproveitamento de três pontos cai, além de Williams-Goss, do outro lado, continuar incendiário (mais dez pontos no quarto). Porém, o Lokomotiv continua desperdiçando a bola (cinco turnovers no período) e não aproveita bem os nove lances livres a que teve direito no quarto, acertando apenas quatro. Diante desse cenário, o time da casa vai para o quarto final vencendo por seis pontos. No último período, o jogo continua muito equilibrado, com muita disputa nos rebotes e desperdícios de bola. A equipe da casa chega a abrir oito pontos de vantagem, porém logo o Lokomotiv reduz para apenas dois. Após pedido de tempo, duas bolas de três voltam a dar tranquilidade para o UNICS, que administrou a pequena vantagem até o final e saiu com a vitória. Com cinco jogadores com duplos dígitos de pontuação, os destaques individuais do UNICS vão para Isaiah Canaan, com 18 pontos, cinco assistências e três roubos de bola, e Jamar Smith, com 17 pontos, quatro rebotes e seis assistências. Menção honrosa para Nigel Williams-Goss, com 31 pontos, quatro rebotes, seis assistências e dois roubos.

Jogo 2: Lokomotiv Kuban 86 x 74 UNICS Kazan
No segundo jogo entre as equipes, nesta quinta-feira, o Lokomotiv recebeu em Krasnodar o UNICS e venceu sem dificuldades, por 86 a 74, forçando a terceira partida na próxima semana. O início de jogo foi um pouco nervoso para a equipe da casa, mas logo ajustou e abriu sete pontos de vantagem. O UNICS, assim como no primeiro jogo, apostava tudo nas bolas de três pontos, que ajudaram o time a fazer uma corrida de 9 a 0 e abrir dois de vantagem. O armador Mantas Kalnietis liderava a equipe da casa, com sete pontos e três assistências, enquanto Okaro White era o único destaque do UNICS, com sete pontos. O início do segundo quarto começa equilibrado, mas logo o Lokomotiv assume o controle, explorando bastante as jogadas dentro do garrafão. Kalnietis continuava liderando a equipe, com importante apoio de Nigel Williams-Goss, cestinha do primeiro jogo. O UNICS insiste nas bolas de longa distância, porém dessa vez o aproveitamento é baixo. Além disso, a equipe movimenta pouco a bola, e a maioria dos arremessos são em jogadas individuais, normalmente contestadas. Assim, o time da casa chega a abrir 16 pontos de frente, com o time de Kazan sem respostas. O quarto termina 26 a 11 para o Loko e 14 pontos de vantagem no intervalo. O UNICS tem um aproveitamento do perímetro perto de 31% e o de dois pontos muito próximo, com 32%. Além disso, a equipe termina a primeira etapa com apenas três assistências (contra 11 do Lokomotiv). Logo no início do terceiro quarto, a equipe da casa já abre 19 pontos de vantagem, com a defesa também funcionando bem melhor que a do UNICS (que tem uma das melhores defesas da competição). Pelo lado da equipe visitante, apenas Jamar Smith e Okaro White tentam dar algum fôlego ao ataque, porém Kalnietis e Williams-Goss estão dominando e não dão chances ao adversário. O quarto final começa com 16 pontos de vantagem para o Loko, com a equipe do UNICS péssima nos arremessos de quadra e já tendo cometido 15 turnovers. O time de Kazan até consegue diminuir para oito pontos, após algumas bolas de três e erros do Lokomotiv, porém a resposta veio imediatamente. Assim, o time de Krasnodar foi “administrando” a vantagem em torno dos dez pontos, com o UNICS sem conseguir reagir. Partida sensacional de Kalnietis, com 23 pontos, dez assistências e dois roubos de bola, e Williams-Goss, com 25 pontos, dois rebotes, quatro assistências e quatro roubos de bola.

Os dois times se encontram novamente na próxima quarta-feira, em Cazã, com a bola subindo às 14h (horário de Brasília). O vencedor desse jogo avança para a Semifinal B, onde enfrentará a Virtus, também em uma série melhor de três.

By Tabela de Ferro

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