A temporada regular da Euroliga chegou esta semana à 13ª rodada, com jogos acontecendo nesta quinta e sexta-feira (02 e 03/12). A dupla espanhola Barcelona e Real Madrid segue embalada, mas o grupo de perseguidores não está muito distante. Três times estão empatados na briga pela quarta colocação e eles têm somente uma vitória a mais que o primeiro time fora da zona de classificação. Confira abaixo os resumos das nove partidas da rodada.
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CSKA Moscou (RUS) 97 x 77 Panathinaikos (GRE)
Por Thiéres Rabelo
Na partida que abriu a rodada, na quinta-feira, o CSKA não teve dificuldades diante do penúltimo colocado Panathinaikos, jogando em Moscou, e conseguiu uma vitória tranqüila. A partida teve duas metades bastante distintas, mas com uma constante: o domínio do CSKA. O primeiro tempo teve um certo equilíbrio até a metade do segundo quarto. O Panathinaikos terminou o primeiro quarto perdendo por nove pontos e conseguiu manter a vantagem dos russos em apenas dez pontos por boa parte do segundo. Mas, na metade final do período, o ataque do CSKA foi completamente dominante e conseguiu elevar sua vantagem para 17 pontos, antes de terminar o primeiro tempo vencendo por 15 (53 a 38). Já o segundo tempo, ao contrário do primeiro, foi o jogo de um time só. A defesa dos mandantes foi avassaladora na volta dos vestiários e com um parcial de 9 a 0 nos primeiro quatro minutos do terceiro quarto, a vantagem dos moscovitas chegara a 24 pontos (62 a 38). O Panathinaikos seguiu fazendo o que podia, mas a partida estava praticamente decidida ali. Com um elenco muito superior, o CSKA conseguiu manter a diferença sempre perto dos vinte pontos até o final da partida. Como de costume, o CSKA teve uma atuação coletiva de encher os olhos. Ao todo, sete atletas da equipe terminaram com pelo menos dez de PIR (Performance Index Rating). O principal destaque ficou para Alexey Shved, dono de 17 pontos e 13 assistências, mas destacaram-se também Semen Antonov e Will Clyburn, ambos com 16 pontos. O pivô Nikola Milutinov também chamou atenção, com nove pontos e 13 rebotes. Curiosamente, o Panathinaikos também teve várias atuações destacadas, com um total de cinco atletas pontuando em duplos-dígitos. O ala-pivô Okaro White foi o cestinha do time grego, com 19 pontos. Esta foi a terceira vitória seguida do CSKA, a quarta nos últimos cinco jogos. O clube russo volta a ter contato com o “G4” da competição, ocupando agora o sexto lugar, com a mesma campanha que a quarta colocada, Olimpia (oito vitórias e cinco derrotas). O Panathinaikos está em penúltimo lugar, com a mesma campanha que o lanterninha da competição, o Žalgiris (três vitórias e dez derrotas). Este Žalgiris será o adversário da semana que vem do CSKA, partida que acontece em Kaunas, na Lituânia. Já o Panathinaikos volta para Atenas, onde recebe o ALBA Berlim. Ambos os jogos acontecem na próxima sexta-feira.
Fenerbahçe (TUR) 96 x 86 Monaco (FRA)
Por Vinícius Matosinhos
Na capital turca, o Fenerbahçe recebeu a equipe francesa do Monaco e saiu vencedor pelo placar de 96 a 86. O líder do clube anfitrião foi o experiente pivô Jan Veselý, com um incrível duplo-duplo de 20 pontos, 10 rebotes e cinco assistências, somando um índice de desempenho em quadra (PIR) de 32. Apesar do placar aparentemente tranquilo a favor do Fener, o Monaco não foi facilmente vencido, chegando liderar a partida antes do intervalo (40 a 42). Essa liderança parcial francesa se deu muito por conta da excelente partida do armador titular Mike James (31 pontos) e do armador reserva Yakuba Ouattara (15 pontos), que juntos somaram 46 pontos dos 86 convertidos pela equipe. Na volta do intervalo, o clube turco investiu muito nas bolas de três pontos, principalmente com Pierria Henry, que terminou a partida sem errar do perímetro (três convertidas em três tentativas), algo crucial para virar o placar no último quarto. A cada cesta convertida, o ânimo dos donos da casa aumentava, fazendo com que o Fenerbahçe mostrasse o quanto queria vencer a partida ao somar incríveis 33 pontos nos últimos 10 minutos. Como nem tudo é perfeito, a equipe turca acabou cometendo alguns erros nos três minutos restantes do duelo, dando a oportunidade para que o Monaco pudesse encostar no placar novamente. Como forma de resposta, o Fener voltou a apostar nas bolas de três pontos, sendo dessa vez anotadas pela dupla formada por Marko Gudurić e Nando de Colo. Nos últimos segundos do confronto, chegou a vez de Jan Veselý dar o seu show e provar sua dominância dentro do garrafão em ambos os lados da quadra, garantindo a vitória perante seus milhares de torcedores presentes e quebrando o jejum de quatro derrotas consecutivas.
Žalgiris Kaunas (LIT) 72 x 68 Baskonia (ESP)
Por Rafael Bittelbrunn
Nesta quinta-feira, o Žalgiris conseguiu sua terceira vitória seguida em casa, ao bater os espanhóis do Baskonia, que chegam a sua sétima derrota nos últimos oito jogos. As duas equipes ocupam os blocos de baixo em pontos convertidos e pontos sofridos, porém o time lituano tem apresentado visível evolução, especialmente na defesa. O jogo começou com o Žalgiris em maior velocidade, matando um par de bolas triplas e sendo eficiente no pick-and-roll com Josh Nebo, enquanto o Baskonia só tinha sucesso dentro do garrafão, com Steven Enoch, fazendo com que o time da casa abrisse 12 a 4. O time espanhol conseguiu encostar novamente, com Enoch muito bem, e o jogo seguiu equilibrado, mas com leve controle do time da casa, que levou uma pequena vantagem de dois pontos para o segundo quarto. Nesta parcial, a segunda unidade do Baskonia parece melhor no jogo, e consegue assumir a liderança por um ponto em dois momentos, mas que duram pouco. Após uma corrida de 11 a 2, puxada por Lukas Lekavičius e Josh Nebo, a equipe da casa leva oito pontos de vantagem para o intervalo, com o Baskonia péssimo da linha de três pontos, novamente com Wade Baldwin e Rokas Giedraitis discretos, e o time anotando apenas 13 pontos no período. No terceiro quarto, após um início errático das duas equipes, Mantas Kalnietis anota cinco pontos em sequência e coloca o Žalgiris com 11 de vantagem, maior diferença em toda a partida. O Baskonia não se entrega, e com o lituano Tadas Sedekerskis como protagonista, encosta novamente no placar, ficando apenas dois pontos atrás. O time verde e branco, com dois homens grandes em quadra (Marek Blaževič e Regimantas Miniotas), consegue abrir oito de frente mais uma vez, com a defesa do Baskonia falhando bastante. Mas a partida não está definida, e após bola tripla de Baldwin, a vantagem dos donos da casa é de apenas cinco pontos no início do quarto final. O jogo continua sob algum controle do Žalgiris, que consegue abrir nove pontos de vantagem na metade do período, com duas bolas triplas (Kalnietis e Artūras Milaknis), mas o Baskonia não se entrega. Tirando proveito de uma certa displicência do time da casa, os bascos empataram a partida, após duas bolas triplas de Jayson Granger, com pouco mais de dois minutos por jogar. Então entra em ação o armador Lekavičius, que anota os próximos oito pontos do time lituano, dando uma vantagem de seis, com 35 segundos por jogar. O Baskonia ainda tentou, mas o Žalgiris conseguiu ter tranquilidade para sair com a vitória. Destaque para Lekavičius, com 13 pontos, nove assistências e dois roubos (23 de PIR), com Josh Nebo conseguindo dez pontos e seis rebotes. Pelo Baskonia, novamente destaque para Steven Enoch, com outro duplo-duplo, com 13 pontos, dez rebotes, três roubos e um toco (23 de PIR).
Bayern de Munique (ALE) 73 x 65 ASVEL (FRA)
Por Artur José Freitas
Neste jogo tínhamos reunidas duas equipas com números de vitórias muito parecidos, mas com momentos completamente oposto até este ponto da competição. O Bayern começou com quatro derrotas seguidas e agora venceu três dos últimos quatro jogos, já o ASVEL começou invicto nos três primeiros jogos e agora venceu apenas um nos últimos cinco confrontos que teve na Euroliga. Então, depois de sabermos isto, é muito irônico quando vemos que o ASVEL acabou o primeiro período vencendo por oito pontos (12 a 20), chegou a ter uma vantagem com dois dígitos. No entanto, quando as equipas foram para os vestiários no intervalo o Bayern que vencia (39 a 38), após a segunda parte do segundo período ter sido avassaladora por parte dos bávaros. Durante toda a segunda parte o jogo foi bem equilibrado, mas a equipe de Munique com a experiência soube ter mais cabeça e controlar quando os franceses se aproximaram no fim do jogo. Para a equipa da casa, Vladimir Lučić fez um grande jogo com 18 pontos, oito rebotes e um PIR de 21. Para os franceses, Chris Jones esteve muito bem com os seus 10 pontos, seis rebotes, cinco assistências, sete faltas sofridas e um PIR de 18.
Real Madrid (ESP) 72 x 70 Maccabi Tel Aviv (ISR)
Por Gabriel Girardon
Com virada no último quarto, o Real bateu o Maccabi na capital espanhola. O início do jogo teve os donos da casa dominando as ações, chegando a abrir 10 pontos de vantagem ainda na metade do período (16-6). Tentando diminuir, o time israelense fazia valer as jogadas no garrafão, acionando o pivô que estivesse em quadra – Ante Žižić ou Jalen Reynolds. Porém, foi em uma bola tripla, seguida de falta, que o Maccabi encostou de vez no placar, com quatro pontos de John DiBartolomeo – 20 a 18 para o Real. No segundo quarto, o equilíbrio entre as equipes prevaleceu. Os visitantes passaram à frente com chute de fora de Scottie Wilbekin (25-24), mas os espanhóis voltaram à dianteira com boa participação de Guerschon Yabusele, autor de 11 pontos no primeiro tempo de partida. Até o intervalo, os times se alternaram mais três vezes no placar, com o Maccabi indo para o intervalo com um ponto de vantagem (38-37), muito graças a Wilbekin e Žižić, combinando para 17 pontos. Na volta à quadra, as equipes seguiram muito equilibradas nas ações. Apesar disso, o time de Israel só esteve atrás no marcador uma vez (41-40), e por poucos segundos. O Real chegou a empatar o jogo em 49 pontos, mas a um minuto do fim do período, com 51-50 a favor do Maccabi, os mandantes sofreram uma corrida de 8-0, chegando aos 10 minutos finais com nove pontos de desvantagem (59-50). O último quarto, porém, foi quase todo madrileno. Contando com muitas faltas do adversário no início, o time de Madri marcou seis pontos, encurtando a distância para apenas três (59-56). O Maccabi tentava administrar sua vantagem, enquanto o Real corria seguia correndo atrás. Com menos de cinco minutos no relógio, os visitantes venciam por sete (65-58), mas a metade final do confronto foi de reviravolta, com os franceses como protagonistas. Primeiro, Fabian Causeur marcou dois, e em seguida Thomas Heurtel anotou de três (65-63). O Maccabi voltou a marcar, mas Edy Tavares, com passe de Causeur, recolocou a diferença em dois pontos (67-65). Enquanto os israelenses forçavam muitos chutes, o time espanhol era certeiro. Com outra bola tripla, Heurtel virou o jogo, e ainda anotou mais dois a 28 segundos do fim (70-67). Do outro lado, mostrando estar vivo na partida, o Maccabi empatou em chute de longe de Derrick Williams. No entanto, na jogada final, Yabusele invadiu o garrafão, anotou dois e deu a vitória ao Real Madrid por 72 a 70. Com 30 pontos combinados, sendo 15 de cada, Heurtel e Yabusele foram os destaques do triunfo dos merengues, que seguem a caça ao líder Barcelona, com o mesmo recorde de 11 vitórias e duas derrotas.
UNICS Kazan (RUS) 84 x 87 Olympiacos (GRE)
Por Rafael Bittelbrunn
Em partida muito disputada e decidida na prorrogação, o Olympiacos conseguiu sua terceira vitória seguida, sendo a segunda fora de casa, batendo o UNICS Kazan, que tentava sua quinta vitória consecutiva. O jogo começou com as duas defesas bem fortes, mas com o UNICS levando vantagem nos contra-ataques e abrindo sete de vantagem (13 a 6), enquanto o time grego tinha um aproveitamento muito ruim no ataque, especialmente na bola tripla. Porém, a forte defesa russa também se transformava em muitas faltas, incluindo algumas infantis na linha de três pontos, com o búlgaro Sasha Vezenkov aproveitando bem os lances livres e deixando tudo igual no placar. O equilíbrio continua no segundo quarto, mas os reservas do Olympiacos levam vantagem sobre os do UNICS, e a equipe vira a partida na metade do quarto, com Giannoulis Larentzakis e Kostas Sloukas sendo os principais responsáveis. O time da casa continua cometendo faltas desnecessárias, e os visitantes abrem sete de vantagem, mas John Brown e Lorenzo Brown mantêm o time da casa na partida, levando uma desvantagem de apenas dois pontos para os vestiários. No segundo tempo, a bola tripla de Isaiah Canaan começou a cair, com o atleta convertendo as quatro tentativas no terceiro período, e o UNICS retomando a liderança da partida. Os dois ataques têm boa produção, e o time grego utiliza bem o gigante Moustapha Fall, que anota seis pontos em quatro minutos, deixando a liderança do time da casa em apenas três pontos. No quarto período, logo uma bola tripla de Vezenkov deixa tudo igual, com Sloukas anotando cinco pontos em sequência e colocando o Olympiacos na frente novamente. Apesar de Mario Hezonja tentar entrar na partida, empatando o confronto, o time grego tinha Vezenkov inspirado, fazendo um pouco de tudo pela equipe. Com um período mais fraco do que os outros ofensivamente, os dois times chegam igualados no minuto final, após nova bola tripla de Canaan, e os pivôs Fall, de um lado, e Tonye Jekiri, de outro, sendo os responsáveis por anotarem as cestas finais do tempo regulamentar. No tempo extra, o Olympiacos começa melhor e abre quatro pontos de vantagem, com o UNICS conseguindo anotar a primeira cesta com quase três minutos jogados. Com Hezonja e Canaan não acertando mais nada, cabia a Lorenzo Brown manter a equipe russa próxima no placar, mas uma bola tripla de Vezenkov com menos de 30 segundos por jogar, colocou o time visitante com cinco de vantagem e praticamente garantiu a vitória dos visitantes, que agora assumem a terceira posição na tabela de classificação. Partida gigantesca de Sasha Vezenkov, com 22 pontos, sete rebotes, três assistências, cinco roubos, um toco e 36 de PIR, com Kostas Sloukas anotando 12 pontos e oito assistências, vindo do banco. No time russo, destaques para Lorenzo Brown, com 21 pontos, e Isaiah Canaan, com 20 pontos (6 de 9 da bola tripla).
Anadolu Efes (TUR) 93 x 95 Barcelona (ESP)
Por Gabriel Girardon
Em um duelo digno da última final de Euroliga, decidido na prorrogação, o Barça derrotou o Efes em Istambul. Os primeiros movimentos da partida foram equilibrados, até os visitantes converterem duas bolas de fora, com Sertaç Şanlı e Nico Laprovittola – 12 a 5 no placar. O time turco conseguiu equilibrar as ações logo em seguida, e virou o marcador em chute de longe de Krunoslav Simon (17-16). Com boa sequência até o fim do período, forçando erros do adversário, o Efes venceu a parcial por 25-20. No segundo quarto, o ataque do Barça teve dificuldades para engrenar, ficando mais de três minutos sem pontuar. Enquanto isso, os donos da casa chegaram a abrir 11 pontos (31-20). Quando voltaram a marcar, os catalães encurtaram a distância, mas o Efes voltou a ter dígitos duplos de vantagem graças a três lances livres de Rodrigue Beaubois, levando a partida para o intervalo com 47 a 37. Na retomada do confronto, os atuais campeões foram administrando sua vantagem durante a maior parte do período, estando na frente por dois dígitos ou perto disso. O relógio apontava menos de três minutos, com 64-53 para o Efes, quando o Barça teve boa sequência, de 9-0, deixando a menor diferença em muito tempo (64-62). No entanto, com duas jogadas no garrafão, os mandantes recolocaram ligeira vantagem rumo ao quarto período (68-62). Quando a bola voltou a subir, porém, o Barcelona teve início eletrizante. Contando também com a ineficiência do ataque turco, o líder da Euroliga teve corrida de 10-0, incluindo duas bolas triplas de Şanlı, que pela primeira vez enfrentava sua ex-equipe. Com 72-68 contra, o Efes pontuou após quatro minutos jogados, com Vasilije Micić, mas sofreu arremesso de fora pouco depois, das mãos de Sergi Martínez (75-70). Sem desistir, o time da casa diminuiu com três tiros livres de Micić, e empatou após bela jogada de Shane Larkin, concluída por Tibor Pleiss (75-75). A “lei do ex” insistia em assombrar o Efes, e Şanlı anotou cinco em sequência, recolocando vantagem para o Barça (80-75). Porém, heroico mais uma vez, os turcos igualaram o marcador com Micic, de três, e Larkin, em dois lances livres – 80 a 80 e prorrogação. No tempo extra, muita confusão. Pelo excesso de faltas, Nikola Mirotic e Shane Larkin foram expulsos. Além disso, o técnico Ergin Ataman foi ejetado por reclamação. Com muitas idas à linha de lance livre, o Barcelona chegou a ter sete pontos de frente (91-84) na metade da prorrogação. O Efes correu atrás e marcou cinco pontos, deixando 91-89 no placar, e Micić teve a chance de empatar nos tiros livres, mas errou um de dois. Na jogada seguinte, Rokas Jokubaitis anotou dois pontos e sofreu a falta, praticamente decretando a vitória catalã (94-90). Com emoção até o fim, Adrien Moerman acertou bola tripla a 3.2 segundos, e Sanli sofreu falta em seguida. Após converter o primeiro, chegando a 24 pontos, sua melhor marca na carreira, o pivô falhou de propósito o segundo, e Simon tentou do meio da quadra, sem sucesso. Vitória maiúscula do atual vice sobre o campeão por 95 a 93.
Zenit São Petersburgo (RUS) 58 x 69 Estrela Vermelha (SER)
Por Bruno Almeida
Mais uma rodada de Euroliga, e o time do Zenit soma a terceira derrota seguida na temporada. Dessa vez, o time russo recebeu os sérvios do Estrela Vermelha, e a partida terminou 69 a 58 para o Estrela. O jogo teve o Estrela Vermelha na frente desde o início, apenas no quarto período o Zenit foi superior, mas não serviu para acabar com a diferença de 11 pontos. O destaque dos russos fica para o pivô Jordan Mickey, o americano foi o maior cestinha do time na partida e o segundo maior reboteiro, o pivô terminou a partida com 16 pontos, cinco rebotes e assistência. Importante destacar que no time do Zenit teve três jogadores que não pontuaram, e apenas dois jogadores fizeram mais de 10 pontos. Apesar de outros três jogadores do Estrela Vermelha não terem pontuado, o destaque e o cestinha da partida pelo time sérvio fica para o armador Nate Wolters, o americano terminou o duelo com 14 pontos, cinco rebotes e três assistências. O Zenit finaliza a rodada com 8-5, em quinto lugar na tabela classificativa, enquanto o Estrela Vermelha tem o recorde oposto, terminando em décimo segundo lugar na tabela com 5-8.
ALBA Berlim (ALE) 81 x 76 Olimpia Milão (ITA)
Por Thiéres Rabelo
A má fase da Olimpia Milão se estendeu por mais uma rodada. A equipe que liderou a Euroliga por algumas rodadas, de maneira invicta, sofreu hoje seu quarto revés consecutivo e vê o grupo dos líderes abrir uma pequena distância. O ALBA Berlim fez valer novamente o seu mando de quadra e conseguiu sobreviver à pressão italiana nos minutos finais. Logo no primeiro quarto, ao conseguir um parcial de 8 a 0, o ALBA conseguiu criar uma boa vantagem (19 a 10). Mas, antes mesmo do fim do primeiro período, a Olimpia iniciou sua arrancada. Entre o primeiro e o segundo quarto, os visitantes fizeram dez pontos seguidos, sem resposta, e viraram a partida. Mas o ALBA retomou as rédeas da partida e conseguiu dominar o jogo durante o resto do segundo quarto, comandado por um inspirado Marcus Eriksson. Antes do intervalo, os locais já haviam recuperado sua vantagem de dez pontos. O bom momento dos alemães prosseguiu durante o terceiro quarto e o time da casa chegou à sua maior vantagem na partida, com 17 pontos (60 a 43), com uma grande apresentação ofensiva de suas principais peças. Chegando ao último quarto perdendo por 11 pontos, a Olimpia encontrou forças para correr atrás do prejuízo e, com cinco minutos excelentes, a equipe italiana abriu o último período com um parcial de 14 a 4 e, de repente, perdiam por apenas um ponto (71 a 70). A batalha prosseguiu e o ALBA conseguiu abrir cinco pontos novamente, com cestas de três de Luke Sikma e Louis Olinde, mas a Olimpia voltou a reduzi-la para um ponto com Kyle Hines e Devon Hall. Restando um minuto e meio para o fim do jogo, o ALBA se endureceu na defesa e conseguiu cavar faltas no ataque. Preciso na linha do lance livre, os Albatrozes conseguiram segurar a pequena vantagem até o fim. Eriksson foi o grande destaque do jogo, cestinha com 21 pontos, além de quatro rebotes. Já a Olimpia teve outra atuação ofensiva muito ruim, com o cestinha do time sendo Malcolm Delaney, com apenas 12 pontos. Esta foi a primeira vez na temporada em que o ALBA consegue duas vitórias consecutivas e foram duas vitórias de peso (na semana passada, o campeão alemão havia derrotado o Maccabi). Mesmo assim, a situação dos Albatrozes na tabela ainda é bastante desconfortável. A equipe permanece no modesto 14º lugar (cinco vitórias e oito derrotas), com duas vitórias a menos que o oitavo colocado. Já a Olimpia não consegue sair de sua má fase e sofre sua quarta vitória seguida. Para a sorte dos italianos, quatro times que poderiam igualar sua campanha também perderam na rodada e o time milanês prossegue ocupando o quarto lugar (oito vitórias e cinco derrotas), graças aos critérios desempate. Na semana que vem, o ALBA volta para casa e tentará vencer a terceira seguida recebendo o vice-lanterna Panathinaikos, enquanto a Olimpia tem um duro compromisso fora de casa, contra o Monaco. Os dois jogos acontecem na sexta-feira.