No início desta semana foi realizada a 24ª rodada da Euroliga, com todos os nove jogos acontecendo normalmente, na terça e quarta-feira (01 e 02/02). Foi a primeira das duas rodadas programadas para esta semana, com a 25ª acontecendo nesta quinta e sexta. Apesar de ter levado um susto em sua partida, o líder Real Madrid conseguiu sua oitava vitória seguida e segue isolado na ponta. O time espanhol é seguido de perto por seus concorrentes diretos: os três clubes que completam o “G4” também venceram na rodada. Confira abaixo o resumo das nove partidas.

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Fenerbahçe (TUR) 85 x 76 ASVEL (FRA)

Por Gabriel Girardon
No duelo que inaugurou a 24ª rodada, o Fenerbahçe derrotou o ASVEL em casa. Os visitantes iniciaram melhor, comandados por sua dupla de armadores, Chris Jones e Élie Okobo. O camisa 0, principal cestinha da equipe na Euroliga, anotou 12 pontos apenas na primeira parcial. O time mandante, porém, melhorou na segunda metade do período, com forte ritmo no ataque, vencendo por 29-23. No início do segundo quarto, o Fener seguiu superior, alcançando os dois dígitos de vantagem pela primeira vez, chegando a 12 em determinado momento (38-26). Com seis pontos seguidos, chegando a 18, Okobo conduziu o ASVEL a encurtar a distância no placar (38-34). Do outro lado, no entanto, um jogador também se destacava. Dyshawn Pierre, com 12 pontos, era o principal nome da equipe turca, que manteve sua vantagem construída no primeiro período, indo para o intervalo com seis pontos de frente (47-41). O terceiro quarto foi de recuperação do ASVEL. Logo de cara, o time anotou cinco pontos, ficando apenas um atrás (47-46). Pouco depois, os visitantes viraram o marcador, e abriram ligeira distância, com Okobo alcançando os 20 pontos na partida (53-49). Entretanto, o Fenerbahçe anotou seis pontos em sequência, passando à frente outra vez (55-53). Assim, os dois times foram se alternando na liderança do placar nos minutos seguintes, ou ficando empatadas. No último minuto, Marko Guduric converteu sua primeira bola tripla, levando os turcos para o período final com vantagem mínima (64-63). O Fener seguiu mantendo-se na dianteira. Ismet Akpinar marcou dois e falta, Kóstas Antetokounmpo respondeu na mesma moeda (67-66). Porém, em quase três minutos, o ataque do ASVEL parou, e Guduric assumiu o protagonismo nesse momento, chegando a 15 pontos na partida e colocando sete de vantagem (73-66). A última metade do período foi marcada por faltas dos dois lados, com ambas as equipes com o limite excedido. Desta forma, o Fenerbahçe não foi mais ameaçado no placar, conquistando a vitória por 85-76. Okobo foi o cestinha com 23 pontos, enquanto os turcos tiveram três atletas anotando 15 ou mais. O triunfo dá ao time de Istambul o recorde de 10-10, na 10ª posição. Já o ASVEL soma 9-14, aparecendo em 13º lugar.

Estrela Vermelha (SER) 57 x 63 Olimpia Milão (ITA)

Por Vinícius Matosinhos
Na Sérvia, o dono da casa, Estrela Vermelha, recebeu os italianos da Olimpia Milão e acabou sendo derrotado pelo placar final de 63 a 57. O melhor jogador em quadra da equipe vencedora foi o ala-armador Malcolm Delaney, que terminou com 18 pontos, três rebotes e uma assistência, somando um índice de rendimento em quadra (PIR) de 19. No primeiro período, foi visto um resultado completamente bizarro. Ambas as equipes entraram em quadra sem inspiração e o Estrela Vermelha ficou na liderança com o placar de 3 a 0 até a metade do período. Depois de seis minutos disputados, finalmente a Olimpia conseguiu seus primeiros pontos no jogo, e o quarto inicial terminou com o estranho placar de 8 a 7 para o Estrela. No segundo período as coisas melhoraram para ambos os times na questão de rendimento. Mas quem encontrou seu ritmo de jogo foi a Olimpia, conseguindo abrir uma vantagem entre cinco e sete pontos. Contudo, os donos da casa ainda conseguiram encostar no placar e foram para o intervalo com o resultado parcial de 23 a 26 a favor dos italianos. Na volta do vestiário, tudo já parecia mais sério, com os dois times claramente focados. Em termos de pontos, as equipes disputaram cesta a cesta, deixando por várias vezes o terceiro quarto com o placar empatado. Mas, com o andar do período, as falhas de ambas as equipes começaram a aparecer, principalmente as do Estrela. Com isso, a Olimpia se aproveitou para abrir uma diferença de dois dígitos, mas Nikola Kalinić ligou os motores sérvios e os colocou no jogo novamente. No entanto, uma cesta de três pontos convertida pelo ala Giampaolo Ricci abriu uma diferença de seis pontos quando os times entraram no último período, com o placar de 44 a 50. No último quarto, a equipe visitante apostou nas ações defensivas, jogando no contra-ataque. Essa tática os ajudou a abrir novamente dois dígitos de diferença já nos primeiros minutos. Porém, o armador reserva do Estrela, Nikola Ivanović, conseguiu trazer uma dose de drama para o jogo. No entanto, em nenhum momento os sérvios conseguiram se aproximar dos italianos no placar, pois Kyle Hines estava lá fechando o garrafão e liderando a defesa para garantir a vitória italiana fora de casa.

Žalgiris Kaunas (LIT) 78 x 94 Maccabi Tel Aviv (ISR)

Por Rafael Bittelbrunn
Em partida realizada nesta terça-feira, o Maccabi Tel Aviv conseguiu sua terceira vitória consecutiva, batendo o lanterna Žalgiris em Kaunas, que chega a sete derrotas seguidas. O time israelense quebra uma sequência de sete derrotas fora de casa, e volta a sonhar com uma vaga aos playoffs, enquanto o time lituano tenta pelo menos superar a campanha desastrosa do Khimki na temporada anterior, quando o time russo venceu apenas quatro jogos. O jogo foi marcado pelo alto aproveitamento do time israelense, com quase 60% dos dois pontos e incríveis 70% do perímetro, onde a equipe acertou 14 bolas, melhor marca desde abril de 2014, além do retorno do pivô francês Joffrey Lauvergne pelo Žalgiris, afastado desde outubro de 2021. O primeiro tempo foi bastante equilibrado, com os ataques levando bastante vantagem sobre as defesas, e as duas equipes se alternando na liderança do placar, com nenhuma abrindo mais do que cinco pontos de vantagem. No Maccabi, o destaque era James Nunnaly, que não errava nada e já tinha 17 pontos no intervalo, enquanto o jovem Marek Blaževič e o armador Lukas Lekavičius mantinham os donos da casa igualados no placar (47-47). No segundo tempo, o jogo seguiu equilibrado, mas com Scottie Wilbekin começando a aparecer mais, matando bolas triplas importantes. O Žalgiris voltou a apresentar os problemas ofensivos de sempre, não conseguindo aproveitar diversos arremessos abertos, chegando a ficar quase quatro minutos sem pontuar no terceiro quarto, bem aproveitados pelo Maccabi, que colocou nove de frente. Uma corrida final de 5 a 0, ainda permitiram que o time da casa fosse para o quarto final perdendo por apenas quatro pontos, porém a fraca produção ofensiva (13 pontos no período) acendeu o sinal amarelo. No último período, o Maccabi seguiu com pequena vantagem, também com boa contribuição do croata Ante Žižić, sempre girando em torno dos cinco pontos, mas com o Žalgiris tendo dificuldades para se aproximar mais. Com pouco mais de três minutos por jogar, Derrick Williams colocou dez pontos de vantagem para os visitantes, maior distância em todo o jogo, o que parece ter desestabilizado ainda mais a equipe lituana, que já estava a três minutos sem anotar uma cesta de quadra. Com Nunnaly pegando fogo, anotando os cinco pontos finais, a vantagem chegou aos 16 pontos, dando números finais ao jogo. Foi o jogo da carreira de James Nunnaly, com 32 pontos (12 de 14 nos arremessos de quadra) e 38 de PIR, com boa contribuição de Scottie Wilbekin, com 20 pontos (5 de 7 do perímetro) e seis assistências, e Ante Žižić, com 13 pontos, quatro rebotes e dois tocos. No time lituano, jogo da carreira de Marek Blaževič, com 20 pontos, dois rebotes, quatro assistências, dois roubos e 26 de PIR.

Panathinaikos (GRE) 83 x 91 Monaco (FRA)

Por Thiéres Rabelo
Após ter deixado a vitória escapar duas vezes na semana passada, diante do líder Real Madrid, o Monaco se reencontrou com a vitória nesta rodada. O time francês foi até Atenas visitar o penúltimo colocado, Panathinaikos. Apesar da grande disparidade nas campanhas dos dois times, o Monaco não teve vida fácil por boa parte do jogo, com os Verdes vendendo caro o resultado. Inclusive, foram os donos da casa que começaram melhor a partida, dominando o primeiro quarto, o qual venceram por sólidos 27 a 19. Mas ao abrir o segundo período com um parcial de 9 a 0, o Monaco assumira a liderança rapidamente e não pararia por aí. Os visitantes fizeram um segundo quarto quase perfeito, dos dois lados da quadra, e conseguiram ir para os vestiários com sete de vantagem (49 a 42). Ainda jogando melhor na volta para o terceiro quarto, o Monaco continuou ampliando sua vantagem, que, após quatro minutos, chegou a ser de 13 pontos (59 a 46). Mas, impulsionado por Jeremy Evans, o Panathinaikos respondeu com um parcial de 11 a 0 e a dois minutos do fim do terceiro, perdia por apenas dois pontos. O bom momento do Panathinaikos se alongou para o último período e o campeão grego conseguiu chegar à virada em menos de três minutos. Foi justamente aí que Mike James e o Monaco deram um basta na reação dos verdes. O armador americano e seu compatriota, Paris Lee, combinaram para fazer todos os pontos do parcial de 13 a 0 para o Monaco que praticamente decidiu a partida. Os visitantes abriram 12 pontos de vantagem com essa arrancada (80 a 68). Restavam ainda quatro minutos para o Panathinaikos tentar outra virada, mas a equipe local não encontrou respostas para James e o Monaco seguiu firme para garantir a vitória. James terminou como o cestinha disparado da partida, com 29 pontos (13 somente no último quarto), além de quatro rebotes e três assistências. O Monaco ainda teve como destaques Dwayne Bacon, com 14 pontos, e Lee, com 12. O Panathinaikos teve quatro atletas pontuando em duplos-dígitos, com Evans e Nemanja Nedović liderando, ambos com 16, seguidos de Howard Sant-Roos, com 15. Foi a quarta vitória seguida do Monaco fora de casa e o clube sobe para o nono lugar (11 vitórias e 12 derrotas). Já o Panathinaikos permanece no penúltimo lugar (cinco vitórias e 16 derrotas).

Baskonia (ESP) 82 x 90 Zenit São Petersburgo (RUS)

Por Rafael Bittelbrunn
O time do Zenit São Petersburgo manteve a ótima campanha e conseguiu a quarta vitória seguida fora de casa, ao bater o decepcionante Baskonia, que chega a quarta derrota consecutiva. O jogo teve dois tempos bem distintos, com o time da casa fazendo uma boa apresentação no primeiro, mas caindo muito de produção no segundo, além de não conseguir parar o ataque mais agressivo do Zenit. O primeiro tempo foi todo liderado pelo Baskonia, comandado por Wade Baldwin e Steven Enoch, enquanto o time russo tinha Jordan Mickey com boa eficiência, e a vantagem espanhola de apenas dois pontos ao final do primeiro quarto. Logo no início do segundo quarto, a dupla Peters (Lamar e Alec) coloca o time da casa com 11 pontos de vantagem, após uma corrida de 10 a 0, porém o time russo devolve na mesma moeda, também colocando uma corrida de 0 a 10, com Billy Baron começando a aparecer, com duas bolas triplas. A partida seguiu equilibrada, com o Baskonia liderando, apesar de Baron seguir pontuando, o que deixava o Zenit sempre colado no adversário, levando uma desvantagem de seis pontos para o intervalo. Logo no início do terceiro quarto, o Baskonia conseguiu uma vantagem de nove pontos mas, assim como no período anterior, a equipe levou uma corrida de 0 a 10 e viu o Zenit assumir a liderança pela primeira vez na partida (54-55). O time da casa ficou incríveis seis minutos sem anotar nenhuma cesta de quadra, sofrendo ofensivamente como tem acontecido em toda a temporada, mas ainda conseguiu retomar a liderança e ir para o quarto final vencendo por dois pontos, apesar dos míseros 14 anotados no terceiro quarto. Duas bolas triplas no início do período final deram a liderança novamente aos visitantes, para não perderem mais até o encerramento da partida. Mesmo com as duas equipes ficando dois minutos sem pontuar, o momento era do time russo, bem mais agressivo e eficiente no ataque do que o Baskonia, que ficou mais de cinco minutos sem anotar uma única cesta de quadra. Com isso, o Zenit abriu 11 pontos na metade do período, com Baron e Jordan Loyd carregando a equipe para a vitória. O jogo era muito físico e as equipes iam bastante para o lance livre, sendo anotados 19 pontos totais desta maneira no último período (10 a 9 para o Zenit) e, apesar do Baskonia conseguir reduzir para cinco pontos com um minuto por jogar, esta arma foi muito bem aproveitada pelos visitantes, que conseguiram a segunda vitória sobre os espanhóis na temporada. Grande partida de Billy Baron, com 24 pontos (4 de 9 do perímetro), e Jordan Loyd, com 23 pontos, sete rebotes, três assistências e 29 de PIR. No time espanhol, destaque para Wade Baldwin, com 16 pontos, quatro rebotes, três assistências e dois roubos, e Steven Enoch, com 15 pontos e oito rebotes.

Barcelona (ESP) 71 x 66 Bayern de Munique (ALE)

Por Gabriel Girardon
Na Catalunha, o Barça venceu mais uma na Euroliga, desta vez diante do Bayern. O jogo iniciou com forte marcação dos dois lados e baixíssimo aproveitamento ofensivo. Além disso, o número de erros chamava mais atenção do que o de pontos marcados. Em todo primeiro quarto, foram 12 turnovers entre as duas equipes, e apenas 18 pontos anotados – empate em 9-9. O segundo período teve melhora significativa. Ainda no início, o Bayern converteu duas bolas de fora, mas Kyle Kuric respondeu em seguida da mesma maneira (15-15). Os times continuaram em pleno equilíbrio nas ações, se alternando na liderança do placar seis vezes, sem nunca ter uma diferença maior do que dois pontos. No fim, os bávaros venceram a parcial por um ponto (20-19), levando essa vantagem mínima para a segunda metade da partida (29-28). Na volta do intervalo, parecia que o roteiro do primeiro quarto estava se repetindo. Foram mais de dois minutos até alguém movimentar o placar. Kuric, com cinco pontos consecutivos, recolocou o Barça na frente (33-29). O Bayern voltou a melhorar nos minutos seguintes. Com boa participação de Ognjen Jaramaz, os alemães tiveram corrida de 8-0, virando e colocando distância de quatro pontos (37-33). Curiosamente, o Barça teve a mesma sequência pouco depois. Dos mesmos 8-0 (41-37 no placar), metade dos pontos foi de Dante Exum, marcando seus primeiros na partida. A diferença foi mantida até o fim da parcial, com os catalães chegando ao último com 45-41 a seu favor. Brandon Davies anotou dois para o Barça (47-41), mas Vladimir Lucic marcou seis em seguida, empatando o jogo, e Corey Walden, de longe, virou o marcador para os visitantes (50-47), a sete minutos e meio do fim. Os cerca de quatro minutos posteriores foram de um Barça correndo atrás do Bayern no placar, mas esse mantendo-se à frente. Com Lucic marcando mais seis, alcançando 16 na partida, o time bávaro chegou a ter cinco de vantagem (61-56). No entanto, comandado por Kuric e Mirotic, principais pontuadores da equipe no confronto, o Barcelona foi em busca da virada. Contando também com dois pontos e falta de Davies, os donos da casa fizeram 10-0 em sequência, virando outra vez e construindo vantagem impossível de ser revertida com menos de três minutos no relógio (66-61). Autor de 20 pontos, perfeito do perímetro (4-4), Kuric foi o nome do triunfo do Barça, por 71-66. O resultado foi o 18º positivo dos catalães, com cinco derrotas, estando na vice-liderança. O Bayern, por sua vez, foi a 11-12 de recorde, perdendo a oitava posição na rodada para o Monaco.

CSKA Moscou (RUS) 97 x 99 Anadolu Efes (TUR)

Por Vinícius Matosinhos
Na Rússia, houve uma disputa direta de times que estão no “G8”. O CSKA Moscou recebeu o atual campeão Anadolu Efes e acabou perdendo na prorrogação por 99 a 97. O principal destaque da equipe turca foi o armador Shane Larkin, que terminou o confronto com 26 pontos, nove assistências e cinco rebotes, somando uma incrível eficiência de 36. A equipe turca começou muito bem o duelo, apostando nas jogadas do perímetro de forma rápida. Com cinco minutos disputados, o Efes já havia arremessado sete vezes de três pontos, conseguindo acertar quatro delas e assumindo uma vantagem de seis pontos. Como resposta, o armador Daniel Hackett quebrou o silêncio de cestas para o CSKA e diminuiu a diferença no placar, que chegou a ser de dois dígitos. Ao final do primeiro período, o placar a favor dos turcos era de 16 a 23. Porém, no segundo período as coisas melhoraram para os donos da casa. A dupla formada por Marius Grigonis e Will Clyburn converteu os oito primeiros pontos para os russos, ajudando a virar no placar. Ao contrário do primeiro quarto, o Anadolu Efes sofreu com os erros, fazendo cinco turnovers em apenas cinco minutos neste período. Completando o primeiro tempo com 19 pontos, Shane Larkin foi a salvação turca para os manter na partida e ainda conseguir roubar novamente a liderança no placar, indo para o intervalo com o resultado parcial de 41 a 44. O CSKA Moscou começou bem o segundo tempo, abrindo os primeiros minutos com uma série de 9 a 0. O Efes pediu um tempo técnico logo em seguida, mas nada mudou, registrando mais uma série russa de 9 a 0. O Efes, que não conseguiu marcar por quase seis minutos, quebrou o silêncio ao marcar com Larkin. Depois disso, as cestas de três pontos de Rodrigue Beaubois e Krunoslav Simon deram ao clube turco um alívio. Para completar a reação, o pivô Bryant Duston entrou bem em quadra e a diferença caiu para sete pontos, entrando nos últimos 10 minutos com o placar de 64 a 57 a favor do CSKA. Com a liderança de Shane Larkin, o Anadolu Efes fez um último quarto quase perfeito, conseguindo empatar o placar faltando 30 segundos. Hackett ainda colocou os russos à frente faltando 13 segundos, mas o atual MVP da Euroliga, Vasilije Micić, empatou novamente o placar e levou a partida para a prorrogação (86 a 86). Na prorrogação, o show de três pontos continuou, e uma inesperada cesta de três de Semen Antonov colocou o CSKA de volta à frente no placar. Contudo, Tibor Pleiss e Rodrigue Beaubois produziram os pontos que roubaram o trono da liderança.  Com a pequena vantagem de dois pontos, o CSKA não conseguiu converter a posse de bola e acabou perdendo a partida perante seus torcedores.

ALBA Berlim (ALE) 81 x 53 UNICS Kazan (RUS)

Por Artur José Freitas
Num jogo para mais uma jornada da Euroliga, a equipa de Kazan viajou até à capital alemã para o embate contra o ALBA. Não sei se foi devido ao jet-leg, ou simplesmente foi um dia não para a equipa da Rússia porque o jogo correu-lhes muito mal. Para terem uma noção a equipa do UNICS teve três períodos onde não passaram os 15 pontos, enquanto o ALBA teve três períodos onde alcançou a marca dos 20 pontos. O resultado nem estava muito mal com uma diferença de apenas 10 pontos, mas na segunda parte o UNICS quase fez querer que nunca regressou dos balneários e o ALBA quase que os humilhou, resultando numa diferença de 27 pontos no final. O nigeriano, Tonye Jekiri ainda foi quem mais contribuiu para os russos, com 10 pontos, 11 ressaltos (oito ofensivos) e um PIR de 19. Para os alemães foi Luke Sikma quem mais brilhou com 10 pontos, nove ressaltos (três ofensivos), quatro assistências, dois roubos de bola, cinco faltas sofridas e um PIR de 24.

Real Madrid (ESP) 75 x 67 Olympiacos (GRE)

Por Thiéres Rabelo
Na capital espanhola, onde está invicto na temporada, o Real Madrid tomou um susto no primeiro tempo, mas contou com um segundo tempo espetacular para virar e derrotar o Olympiacos. Tentando encerrar uma incômoda e inédita seqüência de três derrotas seguidas, o time grego começou bem melhor que os donos da casa. Com uma defesa beirando a perfeição, o Olympiacos conseguiu uma excelente vitória parcial no primeiro tempo. Os melhores momento dos visitantes vieram no segundo quarto, primeiro quando o time conseguiu um parcial de 7 a 0 (cinco pontos de Kóstas Sloúkas) e abriu nove de vantagem. Minutos mais tarde, após uma reação do Real, o Olympiacos deu outra arrancada: um parcial de 9 a 0, que lhes deu 16 pontos de vantagem, a menos de três minutos do intervalo. Mas o técnico Pablo Laso fez alguma “mágica” no vestiário, pois o Real Madrid que retornou para o segundo tempo foi um time completamente diferente. Com uma desvantagem inicial de 12 pontos, levou alguns minutos, mas os donos da casa eventualmente conseguiram diminuir quase que por completo a diferença. Nos seis minutos finais do terceiro quarto, o Real conseguiu um parcial de 17 a 5, que fez a diferença cair para apenas um ponto em favor do Olympiacos (51 a 50) ao fim do período. Empolgado com o bom momento, os Merengues chegaram à virada logo na primeira cesta do último quarto. Começou ali o momento mais equilibrado da partida, com as duas equipes se alternando na liderança durante todo o quarto e a partida chegando empatada (65 a 65) a dois minutos do fim. O Real fechou a porta na defesa e contou com o brilhantismo dos veteranos Rudy Fernández e Sergio Llull, que com uma cesta de três cada no minuto final, praticamente definiram a partida. A oito segundos do fim, a vantagem madridista era de oito pontos, portanto, insuperável.  O armador francês Thomas Heurtel liderou o Real em pontuação, terminando a partida com 20 pontos. Guerschon Yabusele e Walter Tavares também se destacaram, ficando ambos com 11 pontos e nove rebotes. Sasha Vezenkov liderou o Olympiacos, com 16 pontos e seis rebotes, e teve as principais ajudas em Tyler Dorsey, com 13 pontos e quatro assistências, e Sloúkas, com 12 pontos e seis assistências. Foi a oitava vitória consecutiva do Real, que segue líder absoluto (19 vitórias e três derrotas), enquanto o Olympiacos, que sofre sua quarta derrota seguida, segue estacionado no sexto lugar (12 vitórias e nove derrotas) e vê a distância para o “G4” aumentar ainda mais. 

Classificação atualizada

By Tabela de Ferro

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