Por Vinícius Matosinhos, Artur José Freitas e Thiéres Rabelo

O final de temporada espetacular da Euroliga teve mais uma rodada em que nenhum novo time garantiu sua vaga para as quartas-de-final. Entrando nesta 31ª rodada da temporada regular, cinco clubes tinham chances matemáticas de garantir sua vaga nos playoffs. Porém, nenhuma das combinações de resultados necessárias para eles se concretizou. Assim, a Euroliga vai para suas três últimas rodadas com sete vagas ainda em disputa na zona de classificação.

Mas apesar de não conhecermos novos times que estarão nos playoffs, houve, sim, algumas definições nesta rodada. O líder Barcelona teve trabalho contra o já eliminado ALBA, mas venceu e garantiu matematicamente sua vaga no “G4”. Isso garante aos catalães a vantagem de mando de quadra na próxima fase. Além disso, três novos clubes deram adeus, oficialmente, ao sonho de terminar a temporada entre os oito primeiros colocados: Olympiacos, Maccabi e ASVEL. Na semana que vem, a competição terá uma rodada dupla, com a 32ª acontecendo na terça e na quarta-feira (30 e 31 de março) e a 33ª acontecendo logo em seguida, na quinta e sexta-feira (1º e 2 de abril).

>>LEIA TAMBÉM: 30ª rodada – Efes e Olimpia perdem e embolam o “G4”; Baskonia consegue virada incrível frente ao Zenit

CSKA Moscou (RUS) 87 x 72 Estrela Vermelha (SER)
A disputa pelas primeiras colocações também tem sido algo interessante de se assistir, pois muitos clubes de qualidade estão se enfrentando e dando um gostinho de como será a próxima fase do campeonato. O CSKA encontra-se vivo nessa disputa e vem buscando garantir a segunda colocação a todo custo. A partida da vez do clube russo foi contra o já eliminado Estrela Vermelha, que apesar da péssima temporada disputada, veio para dar trabalho ao dono da casa. Percebendo esse ânimo do adversário, o CSKA buscou liquidar o confronto logo nos primeiros minutos, algo que o clube de Moscou vem sofrendo em alguns jogos, mas que agora teria a chance de dar o troco, mostrando que também conseguem ser explosivos e eficientes nos primeiros minutos jogo. O primeiro quarto terminou com a vantagem russa de doze pontos e segundo quarto foi disputado da mesma forma, mantendo assim a diferença na casa dos dois dígitos, graças a mais uma grande partida da dupla Mike James (13 pontos) e Daniel Hackett (15 pontos). Pelo lado sérvio, era esperado que a conversa no vestiário pudesse surtir algum efeito. Porém, ainda assim não adiantou voltar ao seu próprio ritmo e impor seu próprio jogo fora de casa, pois haviam muitos erros na execução de algumas jogadas. Com isso, o CSKA agarrou-se na vantagem construída até os instantes finais, vencendo em casa pelo placar de 87 a 72, chegando à vigésima vitória na competição e mantendo-se na vice-liderança. 

Anadolu Efes (TUR) 85 x 65 Panathinaikos (GRE)
Podendo se classificar para os playoffs já nesta rodada, o Efes entrou em quadra determinado e atropelou tranqüilamente o já eliminado Panathinaikos. Em seu último jogo em casa na temporada regular, o Efes não pôde contar com seu treinador, Ergin Ataman, no banco de reservas. A Euroliga aplicou uma suspensão de um jogo no comandante, pela forma desrespeitosa com a qual ele reclamou com a arbitragem ao fim do último jogo da equipe, na semana passada. O time foi comandado pelo assistente técnico Yakup Sekizkok na beira da quadra e pelo inspirado Vasilije Micić dentro dela. O armador sérvio explodiu logo no primeiro quarto, com 11 pontos, ajudando os donos da casa a terminarem vencendo. Ainda que o Panathinaikos tenha conseguido fazer frente aos turcos no primeiro período, o Efes amassou os visitantes no segundo quarto, especialmente com uma parcial de 14 a 4, que ajudou o time a finalizar o primeiro tempo já com dez pontos de vantagem. Durante o segundo tempo, bastou aos anfitriões administrar o jogo e o Panathinaikos não teve forças para, em momento algum, fazer a diferença voltar para menos de dez pontos. No último período, já completamente entregues, os gregos viram o Efes disparar e dobrar sua vantagem sem maiores problemas. Micić anotou 21 pontos, além de sete assistências, um roubo e quatro rebotes, para 30 de PIR. Três de seus companheiros também pontuaram em duplos-dígitos, com destaque para o pivô Bryant Dunston, com 15. O Panathinaikos teve como destaque solitário Mario Hezonja, cestinha do time com 14 pontos. Foi a nona vitória do Efes nos últimos dez jogos e a 12ª nos últimos 14. A equipe se mantém no terceiro lugar (20 vitórias e 11 derrotas), mas não se classificou pois a combinação de resultados necessária não aconteceu. O Panathinaikos (dez vitórias e 19 derrotas) permanece no 16º lugar.

Žalgiris Kaunas (LIT) 81 x 88 Maccabi Tel Aviv (ISR)
Este foi um jogo em que o equilíbrio foi predominante e os fãs do Maccabi não estavam lá muito confortáveis quando a quatro minutos do fim perdiam por cinco, visto que os israelenses, em 14 jogos que foram decididos em cinco pontos ou menos, tiveram dez derrotas e apenas quatro vitórias. No entanto, a partir daí, tivemos um parcial de 16 a 2 em favor da equipa de Tel Aviv, que fez com que eles conseguissem levar para Israel a vitória. O Maccabi deve a conquista deste triunfo não só à ótima ponta final, como também à exibição equilibrada de vários membros da equipa. Para além de haver cinco jogadores com dez ou mais pontos marcados, houve também seis que tiveram um PIR de dez ou superior, sendo que estes seis foram bem distribuídos quanto às posições: Elijah Bryant, Scottie Wilbekin e Chris Jones (bases); Dragan Bender e Omri Casspi (extremos); e Ante Žižić (poste). Destes seis, Jones, que veio do banco, foi o que mais se destacou, com 13 pontos (cinco em seis de dois pontos), três ressaltos, seis assistências, quatro roubos de bola e um PIR de 21. Para os lituanos, quem mais fez para que o jogo tivesse um diferente desfecho foi Nigel Hayes, com 24 pontos (cinco em seis de dois pontos, três em cinco de três pontos e cinco em seis de lance livre), cinco ressaltos, três roubos de bola e um PIR de 30. Apesar da vitória e de ter dois jogos a menos, o Maccabi foi matematicamente eliminado nesta rodada, pois o time pode chegar, no máximo, a 17 vitórias, e é garantido que Baskonia ou Valencia terão, no mínimo, 18, pois se enfrentam na última rodada. Os israelenses pelo menos conseguiram subir uma colocação, ocupando agora o 13º lugar (12 vitórias e 17 derrotas). Para o Žalgiris, a derrota ainda não significa a eliminação matemática, pois o time ainda tem a chance minúscula de terminar com a mesma campanha que o Baskonia, time sobre o qual os lituanos têm a vantagem nos critérios desempate. Mas, para isso, eles precisam que Zenit e Valencia percam todos os seus jogos e que o Baskonia perca os dois próximos, o que é uma combinação virtualmente impossível. Os lituanos ocupam o 11º lugar (15 vitórias e 16 derrotas).

ASVEL (FRA) 71 x 74 Real Madrid (ESP)
Vivendo um péssimo momento, tendo perdido cinco das últimas sete partidas, o Real foi até a região de Lyon, visitar o ASVEL. Neste jogo, todas as posses de bola e todos os erros contavam. Foi um jogo em que a decisão foi tomada nos pormenores e o equilíbrio reinou desde o primeiro minuto até o último. E se o Real Madrid não tivesse conseguido melhorar a defesa no decorrer deste jogo, teriam sido os franceses que tinham ficado felizes após os 40 minutos. Os madrilenos sofreram 23 pontos no primeiro período, mas, nos dois seguintes, o ASVEL não chegou aos 15. Este foi quase um jogo de xadrez, em que as duas equipas tinham de fazer ajustes no ataque e na defesa constantemente ao longo da partida. Isso dá para ver quando notamos que o ASVEL marcou os seus nove primeiros pontos a partir da linha de triplo e acabou o jogo apenas com nove lançamentos de três concretizados. Já o Real teve os seus primeiros 12 pontos dentro da linha de três, mas acabou o jogo com 26 triplos tentados. Algo que salta à vista também é haver apenas seis jogadores do Real Madrid com assistências e o jovem poste Usman Garuba ter sido o que teve mais. Garuba acabou o jogo com nove pontos, oito ressaltos (quatro ofensivos), três assistências e um PIR de 13. Já no ASVEL, Moustapha Fall deu-nos a oportunidade de assistir um “block show“. O gigante de 2,18 metros acabou apenas com quatro pontos, mas conseguiu 11 ressaltos (cinco ofensivos), cinco rolhas (tocos) e um PIR de 19. O Real respira um pouco e se mantém na zona de classificação, ainda em sétimo lugar (18 vitórias e 13 derrotas). Caso tivesse perdido, os madrilenhos teriam despencado para fora da zona, no décimo lugar. O time ainda tem dois compromissos duros pela frente, começando com um duelo na Espanha contra o Efes, na próxima rodada. A derrota fez o ASVEL cair uma posição, agora em 14º (12 vitórias e 18 derrotas), e eliminou matematicamente os franceses da luta por uma vaga nas quartas-de-final.

Valencia (ESP) 83 x 76 Bayern de Munique (ALE)
Na Espanha, Valencia e Bayern fizeram um confronto direto importantíssimo para a tabela. Vários times dependiam de uma derrota dos valencianos para talvez se classificar nesta rodada. Porém, os Laranjas, mesmo com quatro jogadores sofrendo por causa de lesões, tinham outros planos. Em uma partida incrível, os dois times lutaram muito pela vitória, que os colocaria ainda mais próximos da tão sonhada vaga nas quartas-de-final. Os donos da casa tiveram um começo implacável, no qual chegaram a abrir 13 pontos de frente, durante o segundo quarto. Um dos grandes responsáveis foi o pivô Mike Tobey, cestinha da equipe com seus dez pontos. Mas o Bayern tem um dos candidatos a MVP desta temporada em Vladimir Lučić e ele foi o principal responsável pela virada gigantesca dos bávaros durante o terceiro quarto. O ala sérvio fez 13 dos 30 pontos dos alemães no período e ajudou sua equipe a não apenas virar o jogo, mas também a abrir oito pontos de frente. A defesa do Bayern foi espetacular no quarto, limitando os donos da casa a somente 12 pontos. Começando com essa defesa forte, os visitantes conseguiram uma parcial de 14 a 0, que concretizou sua virada. Certamente o Valencia não se entregaria e uma cesta de três ainda no fim do terceiro quarto deu novas energias ao time, que conseguiu empatar o jogo no início do último quarto, 63 a 63. Após minutos de muito equilíbrio, a partida se viu empatada em 70 a 70 na metade do período, mas o Valencia fechou a porta na defesa e conseguiu uma parcial de 8 a 0, que se não foi o suficiente para matar o jogo (ainda restavam mais de dois minutos), tornou as coisas extremamente mais difíceis para o Bayern. Wade Baldwin IV, com seis pontos nos instantes seguintes, até que tentou, mas os alemães não tiveram mais forças para recobrar a ponta. O Valencia chega à terceira vitória seguida e segue com grandes chances de se classificar para as quartas-de-final pela primeira vez em dez anos. Porém, todos os quatro times imediatamente à sua frente na tabela também venceram e o clube permanece em décimo lugar (17 vitórias e 14 derrotas). O Bayern não perde sua quinta colocação mas vê o sexto colocado, Fenerbahçe, igualar sua campanha (19 vitórias e 12 derrotas). Os dois times fazem parte de um tríplice empate, que inclui também a quarta colocada, Olimpia Milão. Os alemães enfrentarão o próprio Fenerbahçe na próxima rodada, em Munique, em um dos principais jogos da rodada.

Khimki (RUS) 70 x 91 Zenit São Petersburgo (RUS)
O fim da temporada regular se aproxima, encurtando cada vez mais as chances de classificação para alguns clubes. Está muito lindo de ver essa disputa pelo ‘’G8’’, que já perdura há algumas rodadas e, mesmo assim, segue indefinido para muitas equipes. Porém, alguns desses clubes escolheram estar enfrentando a disputa pela próxima fase por conta de vacilos em alguns jogos, que acabaram custando muito caro no retrospecto do campeonato. O clube exemplo disso é o Zenit, que já somava três derrotas consecutivas quando entrou em quadra fora de casa, nesta sexta-feira, para disputar o clássico contra o já eliminado Khimki, obrigando-se a vencer o confronto caso quisesse se manter na disputa. O ímpeto esperado da equipe visitante foi visto dentro de quadra, ao serem liderados pelo ala-armador americano Austin Hollins (17 pontos), que juntamente com seus companheiros, soube administrar bem a vantagem alcançada até o intervalo. O Khimki não esboçou nenhuma vontade de reação, algo que ficou bem claro no placar, pois o clube de São Petersburgo venceu todos os quartos de forma tranquila, chegando a colocar o pé no freio no último período, mas como a vantagem era muito boa, a vitória veio para o Zenit pelo placar final de 70 a 91, mantendo-se assim com as mesmas 17 vitórias de Baskonia e Valencia, seus rivais na disputada pela classificação. 

Baskonia (ESP) 86 x 69 Olimpia Milão (ITA)
O Baskonia mandou uma mensagem que ressoou muito alto em toda a liga. Os bascos receberam e atropelaram, sem piedade, o grande time da Olimpia Milão, clube que está no “G4”. A primeira parte deste encontro foi bem renhida e tivemos várias mudanças de liderança, mas o Baskonia aproveitou o bom momento que teve no fim dos primeiros 20 minutos e entrou na segunda parte a dominar. E da maneira que entrou foi da maneira que saiu, os bascos venceram o terceiro período por 14 pontos (27 a 13) e marcaram dez pontos nos três últimos minutos da partida. Nestas situações em que temos uma equipa a distanciar-se da outra é porque houve ali um momento com uma pequena faísca que provocou esse ímpeto, e neste caso foi numa altura em que a Olimpia vencia por 32 a 30, mas os bascos tiveram um parcial de 11 a 0 que os fizeram descolar pela primeira vez no marcador. Outro fator que levou a que o Baskonia conseguisse uma segunda parte dominadora foi o acerto nas bolas de três pontos. Na primeira parte estiveram horríveis com apenas um triplo concretizado em quinze tentados (6,7% de eficácia), já no segundo tempo estiveram exemplares com de 57,2%, devido aos oito acertos em quatorze tentativas. Também merece destaque a vitória que o Baskonia teve na luta pelas tabelas, tendo um total de mais 12 ressaltos que a formação italiana (42 a 30). Entre as exibições que mais se destacaram tivemos um trio do Baskonia muito bom: Pierriá Henry, com 19 pontos (cinco em seis de dois pontos e dois em três de três pontos), cinco ressaltos, seis assistências e um PIR de 26; Rokas Giedraitis, com 14 pontos, sete ressaltos, três assistências, dos roubos de bola e um PIR de 24; Achille Polonara com 17 pontos, 13 ressaltos, quatro assistências e um PIR de 28. Já na Milão, o melhor jogador foi Jeff Brooks, que veio do banco e contribuiu com dez pontos (quatro em seis de lançamentos de campo), sete ressaltos, duas rolhas e um PIR de 16. O atual campeão espanhol dá continuidade a seu momento fantástico, tendo sido esta sua oitava vitória nos últimos nove jogos e a terceira consecutiva. A equipe permanece em nono (17 vitórias e 14 derrotas) e coloca muita pressão nos times à sua frente. A Olimpia foi ajudada nesta rodada pela derrota que o Bayern sofreu para o Valencia e permanece dentro do “G4”. Os italianos seguem em quarto lugar (19 vitórias e 12 derrotas), mas agora fazem parte de um tríplice empate com o quinto (Bayern) e o sexto colocados (Fenerbahçe).

Olympiacos (GRE) 71 x 76 Fenerbahçe (TUR)
Na Grécia, o Olympiacos recebeu o Fenerbahçe em um confronto recheado de esperança para ambos os lados, uma vez que o clube grego necessitava do triunfo para manter-se na disputada pela classificação e o clube turco precisava da vitória para respirar um pouco na tabela, pois se encontra em uma colocação de risco na tabela, não podendo se dar a liberdade de perder algum dos confrontos restantes caso queira classificar-se para a próxima fase. Dito isso, em quadra o Fener começou pressionando mesmo como visitante, com o pivô Jan Vesely (18 pontos) mostrando que viria para mais uma grande atuação. Já pelo lado grego, via-se uma grande dificuldade em converter cestas relativamente fáceis, algo que acabou custando caro no fim do duelo.  A atuação dos clubes continuou da mesma forma até o intervalo, com uma vantagem turca sendo construída aos poucos. Na volta do intervalo, o Olympiacos iniciou o período com uma corrida de 12 a 2, reduzindo a diferença no placar para seis pontos. No entanto, nos minutos seguintes, o controle das ações defensivas pelo lado dos visitantes foi alcançado e a calma no ataque também foi sendo reconquistada. A vantagem a favor do Fenerbahçe era pouca, mas suficiente, apesar de ter sofrido alguns sufocos nos instantes finais, chegando a ver a diferença na casa de apenas três pontos, contudo a força mental turca foi maior, fazendo com que a liderança em pontos fosse administrada da melhor forma possível, passando a responsabilidade para o Olympiacos, que necessitou forçar algumas faltas no ultimo minuto como forma de reação, porém foi feita sem sucesso. A vitória fora de casa veio para o Fenerbahçe pelo placar de 71 a 76 e a distância para o nono colocado continua em duas vitórias, dando o fôlego necessário para as últimas rodadas. O Olympiacos está matematicamente eliminado da busca pelos playoffs.

Barcelona (ESP) 80 x 67 ALBA Berlim (ALE)
O líder e já classificado, Barcelona, recebeu na Catalunha o campeão alemão ALBA, que já há algumas rodadas está eliminado da busca pelos playoffs. Ao contrário do que se poderia pensar, o gigante espanhol precisou suar muito a camisa para não sair derrotado do Palau Blaugrana. Os “Albatrozes” tomaram a dianteira no placar na metade do primeiro quarto e a mantiveram até o fim do período, surpreendendo os donos da casa. Mesmo retomando a liderança rapidamente no segundo quarto, o Barça não conseguiu abrir grandes vantagens e levou para os vestiários uma vantagem de apenas 45 a 40. O ALBA continuou incomodando muito durante o terceiro quarto e chegou a cortar seu déficit para apenas dois pontos, na segunda metade do período. Mas os “Culé” se acertaram e, no último quarto, a estrela do time, Nikola Mirotić, chamou para si a responsabilidade. O montenegrino fez 11 dos 18 pontos do time no quarto, enquanto a forte defesa espanhola limitou os alemães a apenas nove pontos, o que lhes permitiu abrir uma vantagem de duplos-dígitos no fim. Mirotić foi o grande nome da partida, com seus 26 pontos, sete rebotes e três roubos, para 28 de PIR. Três de seus companheiros anotaram pelo menos dez pontos, enquanto o armador Nick Calathes distribuiu 11 assistências. Neste fundamento, Calathes agora empata com Pierriá Henry, do Baskonia, como líder no número total (223) e na média por jogo (7,19), mas o grego tem uma média por 40 minutos maior que a do americano (11,34), que é a maior da liga. Pelo ALBA, nenhum jogador fez mais do que nove pontos. O resultado garante ao Barça, matematicamente, sua colocação no “G4”, o que lhe dará vantagem de mando de quadra nas quartas-de-final. O time segue líder (23 vitórias e oito derrotas), enquanto o ALBA permanece na 15ª colocação (11 vitórias e 20 derrotas).

Confira como ficou a classificação geral da Euroliga após a 31ª rodada:

By Tabela de Ferro

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