Executivos, acionistas e clubes da EuroLeague Basketball (ECA), empresa que organiza a Euroliga e a EuroCup, fizeram uma reunião na manhã desta terça-feira (10) e discutiram vários pontos relevantes para a liga hoje. O principal deles foi a respeito das licenças de clubes participantes, com a discussão sobre a possível inclusão de dois novos clubes.
Atualmente, a Euroliga tem 11 clubes que possuem licenças de longo prazo para participarem da competição, que termina em 2025. São eles Anadolu Efes (TUR), Olimpia Milano (ITA), CSKA Moscou (RUS), Barcelona (ESP), Fenerbahçe (TUR), Maccabi Tel Aviv (ISR), Olympiacos (GRE), Panathinaikos (GRE), Real Madrid (ESP), Baskonia (ESP) e Zalgiris Kaunas (LIT). Cinco outros clubes recebem licenças de um ano, precisando ser o campeão ou melhor colocado de ligas específicas: uma vaga para o campeonato espanhol, uma para o campeonato alemão, uma para a Liga Adriática, uma para a Liga VTB e uma para o campeão da EuroCup.
Dois clubes receberam licenças temporárias, por duas temporadas (wild cards), que terminam em junho de 2021: Bayern de Munique (ALE) e ASVEL (FRA). E foram eles, exatamente, o foco desta reunião. O principal ponto discutido foi o de dar a esses dois clubes licenças de longo prazo, passando o número total de 11 para 13 clubes “fixos”. O motivo alegado foi o de ampliar o alcance do basquete na França e na Alemanha, dois mercados onde o esporte vem crescendo em popularidade. As condições para que os dois times se tornem membros a longo prazo da competição serão definidos nos próximos meses.
Outro ponto abordado foi o de dar ao ALBA Berlim (ALE) uma licença um wild card para as temporadas 2021-22 e 2022-23. Isso ampliaria o número de clubes alemães nas próximas duas temporadas para, no mínimo, três clubes. A reunião também discutiu estratégias comerciais para a liga nos próximos anos.