A Euroliga tem um novo (mas não tão novo) líder. Com uma vitória na Sérvia, o Barcelona conseguiu voltar à liderança da Euroliga após esta 21ª rodada, contando com uma ajudinha do Fenerbahçe, que derrotou o então líder CSKA na capital russa. Os catalães, que lideraram a competição entre a 7ª e a 17ª rodada, têm a mesma campanha que o atual campeão, mas levam vantagem no critério desempate. A rodada foi repleta de emoções e trouxe, pela segunda semana seguida, outra mudança no “G4”.
Antes da bola subir para a rodada, duas partidas adiadas de rodadas anteriores aconteceram no início da semana. O terceiro colocado Real Madrid tropeçou em casa para o Estrela Vermelha na segunda-feira (79 a 77), em jogo adiado da 19ª rodada, que não pôde acontecer por problemas relacionados ao clima. Foi a segunda derrota em casa consecutiva para os espanhóis. Já na terça-feira, em partida adiada da 10ª rodada por problemas com a COVID-19, o Olympiacos derrotou o ASVEL na França (101 a 93), devolvendo a derrota que sofreu para o mesmo adversário na semana passada, na Grécia.
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O jogo da rodada
O jogo mais esperado desta jornada foi o primeiro da sexta-feira. O CSKA Moscou (RUS) recebeu o Fenerbahçe (TUR), em um dos clássicos recentes da Euroliga. Foram estas equipas que nos proporcionaram uma das melhores finais da Euroliga de sempre na época 2015-16, com os russos a vencer por 101 a 96 em overtime. Com estas equipas contamos nove Euroligas ganhas (oito do CSKA e uma do Fener) e 17 finais jogadas (14 do CSKA e três do Fenerbahçe). Além do histórico recente do confronto, outro ingrediente que apimentou esta partida foi a situação dos dois times na tabela. Os russos eram os líderes havia cinco rodadas, enquanto os turcos traziam a maior série de vitórias ativa na Euroliga no momento, com cinco vitórias consecutivas.
Para além disso tivemos o base francês Nando de Colo a regressar a uma casa que tão bem conhece acompanhando o Fernerbache para jogar na arena do CSKA, clube que defendeu por cinco anos. Quem, começou melhor foram os moscovitas, que no início do jogo tiveram triplos de Nikita Kurbanov e Mike James a darem-lhes a primeira vantagem significante do jogo, 13 a 6. No final do primeiro período, Tornike Shengelia deu-nos a oportunidade de assistir um bom afundanço, mas seguiu-se respostas por parte dos jogadores do Fenerbahçe, Jan Veselý e Lorenzo Brown, que marcaram para concluir os primeiros dez minutos. Os visitados encontravam-se com uma boa vantagem de 21 a 15.
Na primeira jogada do segundo período Jānis Strēlnieks começou a marcar, Johannes Voigtmann e James seguiram-no com um triplo cada um e ainda vimos mais um afundanço e falta por parte de Shengelia, que ia fazer cada vez crescer mais a vantagem do CSKA. Se não fosse por de Colo e Jarell Eddie a fazer com que o Fenerbahçe reagisse, o CSKA bem que poderia ter dado uma sova nos turcos. Uma alley-oop de Veselý e um triplo de Marko Gudurić colocaram o jogo com diferença de apenas um ponto e o placar chegaria ao intervalo empatado em 38 a 38.
de Colo começou a segunda parte com um cesto que dava a primeira vantagem do jogo ao Fenerbahçe, mas a partida mantinha-se equilibrada e regista-mos uma vantagem para o CSKA de 59 a 58 após Nikola Milutinov e James marcarem cada um um cesto. No final do terceiro período, Strēlnieks marcou através de um floater e Shengelia encestou para o CSKA ir para o último período a ganhar por 66 a 63. Neste quarto período, o equilíbrio manteve-se. Temos o exemplo de Brown, que após um triplo e uma bandeja, empatou o jogo a 68. O jogo estava 75 a 70 para o CSKA quando Gudurić converteu um triplo e Dyshawn Pierre teve direito a um and-one, levando a mais uma reviravolta, e desta vez eram os turcos que ganhavam, por 76 a 75, com três minutos para o fim. Um tempo depois, estava tudo empatado outra vez, 80 a 80, quando Veselý pegou no jogo ao marcar um afundanço e um par de lance livres, colocando o jogo 84 a 80 com vantagem do Fenerbahçe, a 56 segundos do fim. Nas posses seguintes, Veselý bloqueou um lançamento do CSKA e de Colo converteu um triplo, colocando um ponto final na partida. O jogo terminaria com vitória do Fenerbahçe, por 89 a 83.
de Colo, que voltou ao seu ninho com uma camisola diferente, foi o homem do jogo. Ele esteve quase perfeito a lançar ao cesto, que resultaram em 22 pontos (seis em seis de lançamentos de dois pontos, dois em três de três pontos e quatro em quatro de lance livre). Ele registou ainda nove assistências, quatro roubos de bola e sete faltas sofridas, o que levou a que tivesse um PIR (Performance Index Rating) de 38. Veselý esteve também muito bem, ao anotar 24 pontos (dez em 15 de dois pontos), seis ressaltos, três assistências e um PIR de 32. Foi a sexta vitória consecutiva do Fenerbahçe, clube que há seis rodadas era o penúltimo colocado. Mesmo sem subir da 11ª posição, o gigante turco se aproxima ainda mais da volta à zona de classificação. O time faz parte de um quádruplo empate entre o oitavo e o 11º colocado, todos com 11 vitórias e dez derrotas. Já o CSKA (15 vitórias e seis derrotas) sofre sua segunda derrota seguida, fato que não ocorria desde a quinta rodada, e perde a liderança da competição, após ver o vice-líder Barcelona vencer mais tarde e ultrapassá-lo.
Zenit São Petersburgo (RUS) 85 x 78 Anadolu Efes (TUR)
Este jogo não foi tão equilibrado quanto o resultado final mostra. O Zenit liderou com uma boa vantagem desde cedo e ao intervalo a vantagem era superior a 20 pontos (53 a 31). Uma das explicações para isso foram os seis em sete lançamentos de três pontos concretizados pela equipa da Rússia no segundo período, enquanto os turcos falharam os oito primeiros e estiveram um em 11 no mesmo período de tempo. Os 18 ressaltos ofensivos que o Efes teve ao longo do encontro não foram necessários para vencer, apesar de ter levado a que a diferença de resultado fosse menor. Com esta vitória, o Zenit “varre” a série contra o Efes e o seu técnico Xavi Pascual encontra-se agora com a campanha de 11 vitórias em 12 jogos frente à equipa de Istambul. O jogo ofensivo do Zenit foi marcado pelo equilíbrio, em que oito jogadores atingiram a marca de duplos-dígitos em pontos marcados. No entanto, Artūras Gudaitis fez um duplo-duplo com 11 pontos e dez ressaltos (quatro ofensivos). No lado do Efes, Vasilije Micić foi o melhor jogador, atingindo a marca dos 23 pontos (oito em 11 de dois pontos), cinco ressaltos, quatro assistências e um PIR de 25. Com o resultado, o Zenit sobe do quarto para o terceiro lugar (13 vitórias e seis derrotas) e, com dois jogos a menos, tem chances de assumir até mesmo empatar com Barça e CSKA no primeiro lugar. Já o Efes segue fazendo uma campanha irregular e cai uma posição, agora em oitavo (11 vitórias e nove derrotas).
Panathinaikos (GRE) 94 x 78 Khimki (RUS)
A temporada do Khimki está longe de estar a correr bem. As suas 19 derrotas em 21 jogos colocam-no em último lugar da Euroliga. Com isto, eles estavam longes de serem os favoritos no jogo de quinta-feira e com o Alexey Shved e Devin Booker ambos fora desta partida, ainda se esperava que a possibilidade do Khimki vencer fosse ainda menor. Isso acabou por se comprovar com um jogo que a partir do segundo período foi dominado pelo Panathinaikos. O clube grego, que também vive um ano terrível, chegou para este jogo também desfalcado de dois titulares, com as ausências de Ioannis Papapetrou e do pivô Georgios Papagiannis. Para além do jogo, as tabelas também foram dominadas pelos gregos que conseguiram quase o dobro dos ressaltos da equipa de Moscou (40 a 23). É importante realçar a magnífica exibição do ala-pivô Dinos Mitoglou, que, em 28 minutos, atingiu um PIR de 42, depois de conseguir 29 pontos (dez em 14 de dois pontos e nove em nove de lance livre), agarrar ainda 12 ressaltos (oito ofensivos!) e sofrer ainda seis faltas. Ambas, as marcas de pontos e PIR, foram as maiores de sua carreira e a segunda foi a maior de todos os jogadores desta rodada. Para o lado do Khimki, Jordan Mickey foi quem mais fez para não sair derrotado, com 25 pontos (dez em 14 de dois pontos), sete ressaltos e 30 de PIR. A vitória não muda nada para o Panathinaikos, que segue com a quarta pior campanha da competição (sete vitórias e 13 derrotas) no 15º lugar. Já para o Khimki esta foi a 12ª derrota consecutiva, a 14ª nos últimos 15 jogos, e o clube segue amargando a lanterna.
Maccabi Tel Aviv (ISR) 86 x 84 Real Madrid (ESP)
Aproveitamos aqui para desejar os pêsames ao clube do Maccabi e aos familiares de Mike Karnon que faleceu durante a semana. Karnon era o diretor de comunicações do clube israelita e cumpriu-se antes da realização deste jogo um minuto de silêncio à memória dele. Este jogo foi uma disputa espetacular, digna da história destes dois clubes, que são dois dos maiores campeões da história da competição. Renhido até ao fim, todas as posses de bola contavam e ambas as equipas se mantiveram equilibradas em muitas categorias. Acredito, no entanto, que a vantagem que o Maccabi teve nos ressaltos ofensivos foi a chave para a vitória da equipa de Tel Aviv contra o Real Madrid. Sem que nenhum dos dois clubes conseguisse abrir grandes vantagens ao longo da partida, a decisão ficou para os segundos finais. Tyler Dorsey, que fez a melhor exibição neste jogo e a sua melhor exibição na Euroliga, foi decisivo no crunch time, marcando duas cestas decisivas para a vitória apertada dos donos da casa. Com os seus 30 pontos (sete em nove de dois pontos, quatro em cinco de três pontos e quatro em quatro de lance livre), quatro ressaltos e três assistências, ele chegou a 36 de PIR. Para o Real Madrid, destacou-se Trey Thompkins, que fez 20 pontos (quatro em oito de três pontos), seis ressaltos, quatro assistências e um PIR de 27. A vitória dos israelenses manteve vivo o bom momento do clube, que segue apagando o mau início de temporada. O time segue em 12º (dez vitórias e 11 derrotas) e encurta a distância para o oitavo lugar. Já o Real, com as duas derrotas desta semana, a terceira nos últimos quatro jogos, cai duas posições em relação à semana passada, agora em quinto lugar (13 vitórias e oito derrotas).
ASVEL (FRA) 90 x 77 Valencia (ESP)
Ao contrário do jogo entre Zenit e Efes, este foi um jogo que foi mais renhido do que o placar final mostra. Houve sucessivas mudanças de líder no marcador até ao fim do terceiro período e uma prestação impressionante do ASVEL nos últimos 12 minutos levou à diferença de 13 pontos final entre as duas equipas. Este encontro ficou marcado pelas perdas de bola dos visitantes, que tiveram um máximo de temporada, com 20 turnovers, e pela quantidade de lances livres para ambas as equipas, pois teve-se um total de 53 lances livres lançados. Não por acaso o homem do jogo foi quem brilhou da linha de lance livre. O ala do time francês, William Howard, registou 17 pontos (nove em nove de lance livre) e o maior PIR de todos em jogo, com 24, em apenas 15 minutos em quadra. Para o lado do Valência, Nikola Kalinić, voltou a brilhar, com 18 pontos (seis em sete de dois pontos e seis em seis de lance livre). O clube espanhol demonstra sua grande dependência de seu melhor jogador, o pivô Bojan Dubljević. O montenegrino se lesionou após a 17ª rodada e, desde então, os Laranjas perderam três das quatro partidas seguintes. Para o ASVEL, a vitória não muda muita coisa, pois a equipe segue na penúltima colocação (sete vitórias e 14 derrotas). Já o Valencia continua sua queda livre: ao fim da 16ª rodada, o time estava vivo na disputa pelo “G4”, porém, com a série negativa que começou desde então (quatro derrotas em cinco jogos), os espanhóis já caem para fora da zona de classificação, agora em nono lugar (11 vitórias e dez derrotas).
Olimpia Milão (ITA) 75 x 51 Bayern de Munique (ALE)
Fechando os jogos da quinta-feira, a Olimpia recebeu o Bayern na Itália. O que salta mais à vista neste resultado é a pequena quantidade de pontos conseguidos por parte do time de Munique. Nos quatro períodos o Bayern marcou, respectivamente, dez, dez, 15 e 16 pontos, o que nos permite concluir que a defesa da Olimpia, para além de excelente, manteve-se constante. Mergulhando mais dentro dos números da primeira parte, tivemos 20 pontos em 20 minutos para os alemães, em que tiveram um registo de quatro em 17 de dois pontos e dois em nove de três pontos. Para além disso, registaram uma assistência e 13 perdas de bola. Se quiserem tornar isto ainda mais impressionante, deixem-me vos dizer que esta defesa da Olimpia fez com que o Bayern regista-se três recordes negativos na competição: a pontuação mais baixa de sempre num jogo dos germânicos (51 pontos), a menor quantidade cestos de três pontos convertidos num jogo (dois) e o registo de PIR mais baixo de sempre do total de uma equipa do Bayern (32). Os 51 pontos marcados também foram a menor marca de qualquer time da Euroliga nesta temporada. Nesta convincente vitória italiana, quatro atletas tiveram pelo menos 13 de PIR cada, mas o armador Sergio Rodríguez foi quem mais brilhou, com 14 pontos (seis em sete de lançamentos de campo) e três assistências. O menos pior de entre os jogadores do Bayern foi o pivô Jalen Reynolds, com 12 pontos e cinco ressaltos. A Olimpia vive um momento mágico de sua temporada, na Euroliga e na Serie A. Foi a quarta vitória seguida da equipe, que finalmente alcança o “G4” da competição (13 vitórias e sete derrotas), mesmo com um jogo a menos. O Bayern, por outro lado, vive seu momento mais negativo na temporada, tendo perdido três das últimas quatro partidas e ocupando agora o sétimo lugar. Uma curiosidade foi que este jogo teve uma pequena polêmica após o seu fim, já no momento das entrevistas coletivas. Clique aqui e entenda.
Estrela Vermelha (SER) 60 x 72 Barcelona (ESP)
Na sexta-feira, o Barcelona foi até Belgrado visitar o Estrela Vermelha e os “Culé” entraram em quadra de olho no jogo do CSKA, que terminaria antes do fim de seu próprio jogo. Esta partida foi equilibrada até o Barcelona, no final do terceiro período e no início do quarto, ter registado um parcial de 17 a 2, que lhes daria o caminho aberto da vitória. O Barça demonstrou também uma ótima exibição defensiva, que levou a que o Estrela Vermelha estivesse com dificuldades em marcar. Os anfitriões marcaram apenas 42,9% dos lançamentos de dois e 26,7% de três. A vantagem do Barcelona nas tabelas (47 ressaltos contra 30) também foi muito importante. É de destacar que estes são o menor número de pontos sofridos pelo Barcelona num jogo da Euroliga desde 31 de janeiro do ano passado, num jogo contra o Olympiacos. Pelo Estrela Vermelha, Ognjen Dobrić foi o único a atingir os dois dígitos em pontos marcados, com 11. Já no Barcelona, Nick Calathes fez um jogo equilibrado estatisticamente, com dez pontos, quatro ressaltos e cinco assistências. Mas o cestinha do time foi, novamente, o ala-armador Cory Higgins, que com os 14 pontos marcados, completou nove partidas seguidas pontuando em duplos-dígitos. Nesse intervalo de jogos, ele está com uma média de 16,4 pontos por jogo. O Barça contou com o retorno de Nikola Mirotić à equipe, ele que pediu um afastamento por problemas pessoais e não jogava desde a 16ª rodada. O montenegrino-espanhol teve uma partida sólida, com seis pontos e oito rebotes, em 17 minutos. Foi a quarta vitória consecutiva dos Catalães, que igualam a campanha do CSKA (15 vitórias e seis derrotas), mas levam vantagem no confronto direto contra os russos e voltam à liderança após cinco rodadas. Após derrotar o RealMadrid na segunda-feira e subir momentaneamente de posição, o Estrela volta a cair para o 16º lugar (sete vitórias e 14 derrotas).
Žalgiris Kaunas (LIT) 81 x 79 Olympiacos (GRE)
Num dos últimos jogos desta jornada, Žalgiris e Olympiacos fizeram um duelo muito renhido, em uma partida que valia uma posição dentro da zona de classificação. O time lituano fez um pequeno comeback nos últimos minutos da partida e venceu o Olympiacos pela sétima vez nos últimos oito confrontos. A três minutos do fim, o Olympiacos marcou três triplos em menos de 80 segundos e encontrava-se a vencer por sete. No entanto não voltou a marcar mais nenhum ponto em cinco tentativas e perdeu quatro vezes a bola. A recuperação fantástica dos donos da casa se concretizou já nos segundos finais, quando o pivô Joffrey Lauvergne empatou a partida em 79 a 79, com um afundaço a 21 segundos do fim. Na posse de bola seguinte, Thomas Walkup conseguiu bater a carteira de Kostas Sloukas e, no contra-ataque, fez uma bandeja linda e virou o jogo, deixando apenas 0.8 segundo para os gregos tentarem algum milagre. O Žalgiris se encontrou inspirado nesta partida, convertendo 63,6% dos lançamentos de dois pontos e 41,7% dos seus triplos. A sua maior figura foi o gigante Lauvergne, que marcou 21 pontos (nove em 12 de dois pontos), sete ressaltos (cinco ofensivos), três assistências, seis faltas sofridas e um PIR de 27. Para o Olympiacos, Sloukas foi quem mais se destacou, com os seus 16 pontos (quatro em sete de três pontos) e seis assistências. A vitória faz o Žalgiris subir duas posições, agora em sexto lugar (12 vitórias e nove derrotas). Já o Olympiacos perdeu a chance de ouro de voltar à zona de classificação, e cai para o décimo lugar (11 vitórias e dez derrotas).
Baskonia (ESP) 77 x 84 ALBA Berlim (ALE)
Para finalizar a jornada, tivemos este embate, que estava bastante equilibrado, com vantagem de 54 a 51 para o Baskonia no início do segundo tempo. Mas Marcus Eriksson e Simone Fontecchio comandaram o ALBA numa parcial de 12 a 0 durante o terceiro quarto, que destacaria os alemães no marcador. Estes acabariam por conseguir mantê-la até ao fim. Curiosamente, esta foi a primeira vitória de sempre do ALBA na casa do Baskonia (já se tinham encontrando antes em 2019, 2008 e 2004). Para os bascos, Achille Polonara foi quem melhor jogou, ao anotar 23 pontos (quatro em cinco de três pontos), nove ressaltos (três ofensivos) e três roubos de bola, que resultaram num PIR de 27. Na equipa de Berlim, não houve ninguém que se tenha evidenciado claramente, mas o jogo de Jayson Granger foi bastante equilibrado estatisticamente com sete pontos, quatro ressaltos, oito assistências e quatro roubos de bola. Os “Albatrozes” colocam fim a uma série de seis derrotas consecutivas e permanecem no 14º lugar (oito vitórias e 13 derrotas), mantendo viva a diminuta possibilidade de alcançar a zona de classificação. Já o Baskonia sofre a terceira derrota seguida e está apenas uma posição acima, com nove vitórias e 12 derrotas.
Confira como ficou a classificação geral da Euroliga após a 21ª rodada: