Este artigo faz parte da série de textos dedicados a contar a história de grandes jogadores, times e treinadores do basquete europeu. Clique aqui para ler outros textos que fazem parte desta série.

Ficha técnica
Nome:  Predrag ”Sašha” Danilović;
País: Iugoslávia (Sérvia🇷🇸);
Nascimento: 1970;
Posição: ala-armador, ala;
Carreira: de 1988 a 2000;
Principais Títulos: pelos clubes, 2 x campeão da Euroliga (1992 e 1998), campeão da Copa Korać (1989), 4 x campeão da Itália (1993, 1994, 1995 e 1998), campeão da Copa da Itália (1999), campeão da Iugoslávia (1992), 2 x campeão da Copa da Iugoslávia (1989 e 1992); pela seleção, 4 x medalha de ouro na EuroBasket (1989, 1991, 1995 e 1997) e uma de bronze (1999) e medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta (1996);
Honras: MVP do Final Four da Euroliga (1992), melhor Jogador Europeu (1998), cestinha da Euroliga (1995), MVP da Liga Italiana (1998), cestinha da Copa Saporta (2000), membro dos 50 maiores colaboradores da Euroliga (2008) e camisa #5 aposentada pela Virtus Bologna;

Com vinte quatro títulos em doze anos de carreira, Predrag “Sašha” Danilović é um dos mais bem-sucedidos da geração estelar da Iugoslávia dos anos 1990. Colecionou jogadas inesquecíveis e cruciais durante a carreira, se tornando um ídolo incontestável da Virtus Bologna, da Itália, e pelo seu país no Partizan Belgrado, além de um dos maiores arremessadores da história do basquete europeu, revolucionando as jogadas de perímetro por onde passou.

Começo conturbado de carreira e problemas com o pai

Nascido em 1970, de pai sérvio e mãe da Herzegovina, Danilović tem por cidade natal a capital da Bósnia, Saravejo – na época, pertencente à Iugoslávia -, mas sua nacionalidade é sérvia por escolha, própria após a dissolução iugoslava. Na decisão de seu nome, o pai foi quem pensou em Predrag, enquanto sua mãe queria Sašha. Em sua identidade iremos encontrar Predrag Danilović, porém, inevitavelmente, Sašha virou o seu apelido carinhoso entre os parentes e companheiros de equipe por onde jogou.

Após sua família se mudar para o novo distrito urbano de Novi Grad, o jovem Sašha começou a ter gosto por esportes no quintal de sua casa, praticando futebol e basquete. O adolescente tinha um físico muito bom para sua idade e ia crescendo aos poucos em altura, dando indícios de que o basquete seria a melhor opção para se seguir. Isso se tornou realidade quando conseguiu entrar para o time de juniores de sua cidade, o KK Bosna. Não demorou muito para que o potencial do garoto iugoslavo fosse visto por outros técnicos e olheiros de times profissionais.

Durante um torneio inter-regional no verão de 1985, o famoso capitão do Partizan Belgrado, Željko Obradović, se apaixonou pelo estilo de jogo de Sašha, informando imediatamente a seu treinador Duško Vujošević, que ele havia encontrado um ala-armador que poderia ser de  suma importância para o esquema tático do time sérvio . O que Obradović não imaginava era que a decisão de Danilović ir para o Partizan traria um desconforto familiar, pois o pai de Predrag era torcedor fanático do Estrela Vermelha, o grande rival do Partizan. No entanto, após várias discussões entre família, Sašha chegou a dizer ao seu pai que iria a Belgrado a pé, se necessário, para se juntar ao Partizan. Ali o menino dava os primeiros sinais do quanto amava o basquete e de que estaria disposto a tudo para progredir.

Depois de muita conversa e o tão esperado aval do patriarca, a família Danilović iria encontrar outro empecilho pela frente: os regulamentos da Federação de Basquete Iugoslava.  Mesmo sem um contrato profissional com a KK Bosna, os regulamentos da Federação estipulavam que o clube de treinamento deveria aprovar a finalização da transferência. De repente, o clube de juniores, ciente da jóia que tinham em mãos, recusaram deixar Danilović ir jogar a liga iugoslava profissional. Mesmo assim, no início da temporada 1986-87, Sašha se muda para Belgrado, sabendo que não poderia participar de nenhuma partida oficial, mas com a esperança de que isso poderia ser resolvido.

Após sua aposentadoria, o atleta chegou a falar em entrevista sobre esse episódio que quase acabou com sua carreira antes mesmo de começar: “o KK Bosna não gostava de mim quando eu estava lá. Eles até planejavam me emprestar para outros clubes na região de Sarajevo. O que eu realmente não queria. Mas, quando Duško Vujošević começou a me especular no Partizan, eles de repente quiseram me manter. Além disso, os presidentes do KK Bosna e Partizan eram bons amigos desde que eram jogadores; de repente, houve um desconforto entre eles e meu caso se arrastou por um tempo. “

Aproveitando a longa proibição, Sašha começa a treinar com os profissionais do Partizan. Com apenas 16 anos e se exercitando de seis a oito horas por dia com o time, o seu relacionamento com o treinador Vujošević foi aumentando cada vez mais, e o técnico se tornou a partir dali o seu grande mentor. Com a ajuda do clube, o técnico auxilia Danilović não só nas quadras mas nas questões escolares também, o matriculando na melhor escola de Belgrado. Era o cenário perfeito para sua estreia na temporada seguinte. Infelizmente, o KK Bosna recorreu novamente à liga e venceu o caso. Sašha veria seus primeiros passos no profissionalismo indo por água abaixo em mais um ano. Como uma forma de não deixar o garoto parado, o Partizan então resolve mandá-lo aos Estados Unidos, no Tennessee, para terminar seus estudos e jogar basquete na Cookeville High School. 

De volta a sua terra em 1987, Danilović é convocado para seleção iugoslava sub-18 para participar do campeonato europeu da categoria. Terminando o torneio com a média de 9,4 pontos por jogo, Sašha chegou a anotar 14 pontos na final para ganhar a medalha de ouro. A primeira recompensa de uma carreira que finalmente estava começando.

Início com títulos pelo Partizan Belgrado

Finalmente em 1988 Sašha Danilović se juntava ao banco de reservas do Partizan. Claro que havia todo um ar de expectativa para seu desempenho na liga. Após dois anos de treinamento com a equipe sérvia, Danilović conhecia todos os companheiros da melhor forma possível dentro de quadra, o que facilitou sua vida para ser uma peça importante para ganhar títulos, mesmo com pouca idade. Com um quartel de jogadores fantásticos ao seu lado como Vlade Divac , Žarko Paspalj  e Aleksandar Đorđević, o resultado foram duas coroações no ano de 1989 – a Copa ​​Korać e a Copa da Iugoslávia. Foi um grande incentivo à confiança de Sašha e uma confirmação de que ele realmente fazia diferença para o time.

Os dois troféus sucederam rapidamente em meados de março de 1989. O Partizan para vencer a Copa da Iogoslávia enfrentou na final o Jugoplastika Split (hoje conhecido como KK Split) vencendo por 87-74. Quatro dias depois de se consagrarem campeões nacionais, teriam a chance de vencer um campeonato FIBA. Danilović contribuiu com 10 pontos no jogo decisivo contra a Pallacanestro Cantù (ITA) por 101-82 em casa. Sašha assinava seu nome no segundo grande troféu em poucos dias e com apenas 19 anos.

No ano seguinte, uma perna quebrada o deixou de fora dos planos de seu treinador, jogando apenas 11 jogos naquela temporada. Ao se recuperar da lesão nos anos posteriores, Danilović viria com todos os seus esforços para a temporada 1991-92. A equipe era muito jovem e cheia de qualidades, sendo agora liderada por quem era o capitão do time em anos anteriores (Željko Obradović), que havia se aposentado naquele ano do basquete, mas com uma facilidade para treinar jogadores como poucos (e nós sabemos bem o resultado de sua história e seu legado).

Com um técnico cheio de gás e Danilović em forma, seria difícil pará-los. O Partizan chegou ao topo do continente vencendo a Euroliga em cima do time catalão Joventut Badalona por 71-70, graças a uma bola de três nos últimos segundos de Đorđević. No entanto, o MVP do Final Four em Istambul seria o nosso protagonista, Predrag Danilović, após anotar 25 pontos no jogo decisivo. O rapaz que enfrentou várias dificuldades para se tornar profissional agora estava no melhor time da Europa e coroado como melhor jogador de uma final continental.

Primeira aparição na Virtus Bologna e as temporadas na NBA

Aos 22 anos, Sašha Danilović tinha os holofotes da Europa virados para ele, se afirmando como uma das estrelas mais importantes. Logo, seria inevitável ser envolvido por negociações na temporada seguinte à sua coroação da maior liga europeia, assinando então com a Virtus Bologna, da Itália, no final de 1992. Em sua primeira temporada, ele conquistou o título de campeão italiano, com 23,7 pontos de média contando com os playoffs (50,8% nos 3 pontos, 60/118).

Nas temporadas seguintes, seu desempenho em pontos por jogo melhorou ainda mais, subindo para 24,8 de média em 1993-1994 e no último ano de sua primeira passagem pela equipe italiana (1995) o que vale a pena destacar são os 27,8 pontos de média na temporada, mas chegando a superar os 30 pontos por jogo nos playoffs da Serie A. Obviamente, ele seria escolhido MVP da temporada regular e das finais, além de adicionar ao seu arsenal de títulos três ligas italianas consecutivas (1993, 1994, 1995).

Seu legado na Itália estava começando a ser escrito, mas muitos acharam que ela havia chegado ao fim quando, no final da temporada italiana, decidiu tentar a sorte na melhor liga de basquete do mundo, a NBA. Sašha já havia sido selecionado no Draft, especificamente no ano de 1992 quando jogava o seu melhor ano no Partizan, sendo escolhido na posição 43 (segunda rodada) pelo Golden State Warriors. Porém, ele nunca chegou a jogar na equipe californiana e seus direitos foram transferidos para o Miami Heat junto com Billy Owens, em troca de Rony Seikaly no ano de 1995.

Predrag ingressou na franquia da Flórida com uma reputação de ser um grande arremessador e destacando-se principalmente por sua eficácia nos arremessos no ar (o famoso “fade away“), quase imparável quando tirava os pés do chão. Além disso, ele havia sido nomeado como o maior pontuador europeu do ano de 1995, algo que aumentou muito a expectativa dos torcedores do Heat. A temporada de Danilović como novato começou já como titular no time de Pat Riley, onde ele mostrou bons números, antes de se machucar. Seus números pré-lesão foram de 13,4 pontos, 2,4 rebotes e 2,5 assistências em 28,5 minutos por jogo, com a porcentagem nos arremessos de três pontos de 43,6%. Seu retorno à equipe já seria logo nos playoffs, onde o Miami enfrentaria o Chicago Bulls de Michael Jordan, perdendo a série por 3 a 0 para os futuros campeões. 

No ano seguinte, Sašha aproveitaria mais minutos em quadra com o Heat, marcando 12,5 pontos por jogo, mas seria transferido para o Dallas Mavericks em fevereiro, juntamente com Martin Muursepp e Kurt Thomas, em troca de Jamal Mashburn. No time texano Danilović jogaria treze jogos, nos quais também acabou se tornando titular da equipe, resultando em sua melhor média na sua passagem pela NBA com 16,6 pontos, 2,6 rebotes e 1,9 assistências em 33,7 minutos por jogo. Infelizmente o Mavericks não conseguiram chegar aos playoffs e o ala-armador anunciaria que estava deixando a NBA para retornar à Europa. Assim, sua carreira na liga americana foi resumida em duas temporadas (78 jogos no total, sendo três nos playoffs), com média de 12,8 pontos somados a cada partida.

Sua volta ao topo da Europa com a Virtus e o mais emblemático arremesso de sua carreira

No verão de 1997, a Virtus Bologna se apresenta para início de uma nova temporada com grandes ambições e uma equipe muito forte e competitiva para poder vencer tudo que viesse pela frente. Obviamente, o retorno do ídolo Sašha Danilović, agora com a experiencia da NBA, vinha ainda mais preparado, o que deu um gás a mais para a equipe italiana. Mas Sašha não encontraria vida fácil, uma vez que, para muitos, ele chegaria na maior década do campeonato italiano, com estrelas como Carlton Myers (com quem até brigou feio em um jogo) e a lenda Dominique Wilkins.

Com o amadurecimento de Sašha, a melhora na seleção de seus arremessos ficou nítida e, de certa forma, ainda mais eficaz, levando-o ao longo dos anos a ser reconhecido como um dos jogadores mais decisivos do Velho Continente. Ele teria pela frente uma partida crucial como mais uma prova de suas habilidades, essa prova aconteceria na partida decisiva para o título da Serie A em 1998 contra a arquirrival da cidade de Bolonha, a Fortitudo Bologna.

O suspense estava instaurado para aquela partida, pois as duas equipes da Bolonha dominaram completamente o campeonato. Não era de se admirar, então, encontrá-los no último passo para competir pelo título. Treinado pelo grande Ettore Messina, o time de Danilović contava com as jóias Antoine Rigaudeau, Radoslav “Rasho” Nesterović e Alessandro Abbio. Contudo a Fortitudo não ficava atrás na questão técnica, liderados pelos já citados Wilkins e o cestinha Myers. O time também contava com Gregor Fučka, David Rivers e Roberto Chiacig.

Foi uma série super disputada, onde a Virtus quase perdeu a possibilidade de jogar a quinta partida decisiva. No entanto, aquela série necessitava de um duelo final entre Danilović e Wilkins. A última partida tinha tudo para que a Fortitudo se sagrasse campeã, porém um arremesso mudou a história completa do jogo e deu o título para a Virtus Bologna. E claro que esse arremesso memorável veio das mãos de Sašha Danilović.

A partida se encontrava com o time adversário na frente do placar por 72-68, faltando 27 segundos e sem nenhum tempo técnico para pedir, era um cenário quase impossível para a Virtus. Todavia, como em uma cena de filme, a última bola veio para que Danilović pudesse decidir. Mesmo que acertasse uma bola de três pontos, ainda ficariam atrás do placar por um ponto, contudo, o que aconteceu no ato do arremesso muitos italianos chamam até hoje de “milagre’’, pois, ao Dominique Wilkins tentar marcar o arremesso de Predrag, ele acabou cometendo uma falta. Resultado: Danilović anota três pontos e ainda recebe a falta. Era exatamente a jogada de quatro pontos que precisavam para empatar a partida e levá-la para prorrogação.

Na prorrogação, Sašha levou o time nas costas, marcando dez pontos seguidos em três minutos e meio. Ninguém podia parar o frenesi de Danilović. Dos vinte pontos marcados, catorze deles foram em menos de cinco minutos, ajudando sua equipe a ganhar a Serie A mais disputada da década na Itália e ganhando o prêmio de MVP do campeonato.

Para completar esta temporada extraordinária, Danilović conquista o primeiro título europeu na história da Virtus Bologna. Depois de levantar o troféu nacional, Sašha precisa enfrentar seu outro clube do coração nas seminais da Euroliga 1997-98, o Partizan Belgrado. Em uma vitória fácil para os italianos por 83 a 61, o iugoslavo marcou apenas 10 pontos. Já na final ele veio com tudo para enfrentar o AEK Atenas (GRE). Em um jogo onde a defesa foi a principal arma para os dois clubes, o placar terminou bem baixo (58 a 44), com Sašha anotando 13 pontos cruciais. Aos 28 anos, Danilović estava no topo da Europa novamente e, como consequência, recebe o título de jogador europeu do ano.

Na temporada seguinte, a grande equipe da Virtus Bologna se manteve no topo e acabou perdendo, por pouco, o bicampeonato da Euroliga na final para o Zalgiris Kaunas (LIT), por 82 a 74. O consolo para Sašha naquela temporada foi vencer a Copa da Itália, que seria o último troféu de sua coleção, pois após mais uma lesão, dessa vez no joelho durante as Olimpíadas de Sydney em 2000, o astro decidiu abandonar o basquete mais cedo do que o esperado, aos 30 anos, em função das seguidas lesões. Mesmo com pouca idade para uma aposentadoria, Danilović foi um vencedor nato e com um faro de títulos que poucos obtiveram.

Pela Seleção

Internacionalmente, a carreira de Danilović também foi cheia de grandes sucessos. Com a equipe nacional unificada da Iugoslávia (composta por sérvios, croatas, bósnios, eslovenos, macedônios e montenegrinos), ele conquistaria as medalhas de ouro nos EuroBaskets de 1989 e 1991, com o difícil papel de substituir a lenda Dražen Petrović e fazer parte de uma das melhores equipes da história.

Entre 1992 a 1995, a ONU impediu a Iugoslávia (então Sérvia e Montenegro) de participar de torneios internacionais da FIBA ​​por conta da Guerra Civil Iugoslava. O reaparecimento da Iugoslávia ocorreu no EuroBasket de 1995, em Atenas, onde Sašha ganhou sua terceira medalha de ouro, sendo o cestinha da equipe no torneio (17,4 pontos de média) e marcando 23 pontos na final contra a Lituânia, com direito a uma enterrada fantástica em cima do astro Arvydas Sabonis.

Em 1997, sua quarta medalha de ouro do EuroBasket foi em Barcelona, ​​sendo o único jogador iugoslavo da história a alcançar tal feito e o único europeu desde as seleções da URSS nos anos 1970. Ele foi o melhor pontuador da equipe novamente, com pouco mais de 15 pontos por jogo. Mais tarde, seria novamente o cestinha (12,4 pontos) da Iugoslávia em seu último EuroBasket (1999), disputado na França, embora a Iugoslávia tenha ficado com a medalha de bronze, ao ser derrotada pela Itália.

Já em relação aos Jogos Olímpicos, Danilović conquistou a medalha de prata em Atlanta, em 1996, caindo na final contra os EUA por 95 a 69. Danilović foi o cestinha máximo da Iugoslávia no torneio, com mais de 16 pontos de média por partida. Sašha foi altamente decisivo na semifinal contra a Lituânia de Šarūnas Marčiulionis e Arvydas Sabonis, quando marcou 19 pontos, incluindo aqueles que decidiram a partida.

Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, ele jogou apenas quatro jogos. Em sua última partida, enfrentando o Canadá, Danilović já tinha 20 pontos quando se machucou na segunda metade do jogo. Ele lesionou o joelho, como já citado, o que fez deste seu último jogo como jogador profissional de basquete. A Iugoslávia cairia nas quartas de final contra a Lituânia, por 76 a 63.

 

Este texto é um conteúdo original do EuroLeague Brasil e não deve ser reproduzido em outros sites sem o devido consentimento.

By Vinicius Matosinhos

Sou apaixonado por esportes e amo escrever sobre as ligas de basquete espalhadas pelo mundo. Basquete é basquete em qualquer lugar.

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